Acrópole

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- Pronto marido, tô pronta. - Falo colocando a minha bolsa transversal.

- Agora eu tendi quando meu pai falou que aqui tem um clima mediterrâneo temperado, ele quis dizer verão quente e seco. - Ela sem camisa no ar-condicionado.

- Eu gostei do clima. Gosto de clima quente, prefiro do que chuva. - Digo indo até ele. - Vamos? - Chamo ele.

Ele se levanta da cama e veste sua camisa.

- Você bagunçou a cama toda marido. - Digo ajeitando o lençol.

- Que injuria é essa deusa? Que eu me lembre, nós dois bagunçamos. - Ele diz fingindo está ofendido e vem até mim e me abraça de costas.

- Eu arrumei depois tá. - Digo para ele que me beija o pescoço. - Maridooo. - Digo quando me arrepio.

Ele me vira pela cintura para ele e me beija, e eu retribuo o beijo breve.

- Temos que ir. - Digo me afastando dele.

Ele torce a cara em uma careta engraçada.

- O que foi? Quero aproveitar cada coisa dessa viagem. - Digo indo para a porta.

- Então bora. - Ele fala vindo até mim.

O motorista que Helena contratou já está nos esperando com o itinerário nas mãos, entramos e ele nos leva para o a primeira parada: Acrópole.

Nossa excursão pela Acrópole, inclui ingresso para o Museu da Acrópole, e um jantar típico grego.

Chegamos no local e já tem um guia esperando por nosso grupo, tem mais uns 4 casais juntos com a gente, começamos a excursão, eu tiro fotos de tudo e peço que Apolo tire minhas também, Rebeca deu umas dicas de fotografia e de qual máquina é a melhor.

Conforme vamos andando, o guia vai falando dados históricos sobre o lugar.

- Marido. - Falo para Apolo que está atrás de mim, estamos andando abraçados assim.

- Ooi deusa. - Ele fala baixo no meu ouvido.

- Você está entendendo? porque pra mim ele tá falando grego.- Brinco com ele.

Ele dá risada.

- Você não falou isso não né? Oh piadinha ruim. - Ele fala rindo.

- Mas você está rindo. - Brinco de volta.

Caminhamos mais um pouco pelos monumentos, subindo até o topo da colina, quando falo um pouco desconfortável.

- Eu me arrependi de colocar esse tênis.

- Esse tênis está machucando? Posso te carregar nas costas se quiser. - Apolo agora do meu lado oferece a cacunda.

- Não, não precisa, o subidinha chatinha, tô morrendo. - Digo já cansada e com a respiração um pouco irregular.

- Se quiser, podemos parar por aqui deusa. - Ele fala atencioso.

- Não, não precisa. - Digo parando um pouco. - Só preciso de uns segundos para recuperar.

Ele para do meu lado, aproveito e bebo um pouco de água da garrafinha que comprei aqui.

- Quando voltarmos, vamos fazer academia, mal to conseguindo subir isso aqui, e olha que corríamos aquelas terras todinhas. - Falo guardando a garrafinha.

- Nossa, corríamos, lembro daquela vez em que pegamos as garrafas novinhas de vinho e rabiscamos os rótulos com números para fazer de pinos de boliche com pontuação, seu pai viu e saiu gritando: Geórgiaaaa, enquanto te caçava nas parreiras. - Nós dois rimos.

Tão sonhadoOnde histórias criam vida. Descubra agora