Almoço à dois

96 6 2
                                    

Chego em casa, estaciono na garagem e entro em casa.

Sinto uma lufada de mistura de aromas, isso me indica que Apolo está cozinhando.

Essa mistura de cheiros deixa o meu estômago levemente desconfortável, coloco a minha chave no porta chaves assim que fecho a porta da sala.

Caminho até a cozinha e vejo meu distraído cozinhando, isso me transmite paz e me deixa um pouco excitada, ele então percebe que eu cheguei, abre um sorriso lindo e vem até mim.

- Que bom que você chegou Deusa. - Me dá um beijo rápido segurando uma panela.

Ele ter chegado perto de mim com a panela, faz o cheiro chegar até mim e meu estômago revira pela primeira vez.

- O que foi? - Ele pergunta atento voltando para o fogão.

- Nada, meu estômago apenas. - Respondo me sentando na banqueta em volta do balcão.

Ele termina de cozinhar, se vira e tira um refratário médio com uma lasanha nele, o cheiro sobre com o mormaço, e meu estômago  revira de uma maneira, me dando a sensação de que vou vomitar, saio correndo para o banheiro social da sala.

- Deusa. - Ele grita ao me ver correndo.

Por sorte consigo chegar a tempo no banheiro e vomitar o remédio que Laura me deu para o estômago e os bolinhos que pedi à ela comprar na cafeteria.

Sinto um arder na garganta, me sento no chão do banheiro, com o mal estar que está passando.

- Deusa - Ele bate na porta. - Você está bem? Precisa de ajuda?

- Não entra, eu já vou sair. - Aviso ele.

Esperei o mal estar ir embora totalmente, me levanto, escovo os dentes e abro a porta.

- Você está bem? Sentindo alguma coisa? Precisamos ir ao hospital.

Apolo está desesperado falando rápido em cima de mim.

Tento abrir um sorriso, sai um pouco forçado.

- Apolo, calma, eu estou bem, eu comi uns bolinhos agora pela manhã, deve ser isso. - Falo tentando acalma-lo.

Ele me olhar, como se estivesse me analisando, e depois solta uma respiração aliviada.

- Vem, vamos comer, fiz a lasanha que você disse estar com vontade de comer. - Ele fala me estendendo a mão.

Me lembro da lasanha, faço uma careta e meu estômago estremece.

- Geórgia, tá tudo bem mesmo? - Ele se vira ficando na minha frente com a expressão séria me chamando pelo nome, o que me diz que ele está falando super sério.

- Está sim, acho que minha gastrite atacou, mas já agendei médico. - Respondo vendo ele ainda sério.

- Tem certeza? Podemos ir ao hospital. - Ele fala me olhar fixo.

- Certeza. - Falo indo até ele dando um beijo.

Ela passa a mão na minha cintura me puxando para ele, passo meus braços em seu pescoço e nosso beijo aumenta, ele me arrasta até o sofá e passamos o meu horário de almoço enroscado um no outro.

Me levanto pegando a minha roupa e dando pulinhos para vestir a minha calça, que estranhamente, sobe um pouco apertada nas coxas. Quando a vesti hoje pela manhã não tive isso.

- Tem pulga na sua calça? - Apolo pergunta no sofá rindo ao meu ver dar os pulinhos para vestir a calça.

- Que jeito engraçado de me falar que engordei. - Brinco com ele

Tão sonhadoOnde histórias criam vida. Descubra agora