Capítulo 4
Foi tudo o que ela disse e ele simplesmente lhe sorriu antes de vendar-lhe os olhos.
Impossibilitada de enxergar qualquer coisa,Carla sentiu que seu coração disparara. Ficou imaginando como acabou presa naquela teia de sedução e perguntou-se o que sobraria dela no fim de tudo isto.
Sentiu Arthur recostá-la na escrivaninha de forma que ela ficou quase sentada. Usada um vestido preto, simples que lhe chegava no meio das coxas. Ele não lhe tocou, mas ela pôde sentir o nariz dele roçando a pele de seu pescoço, como um animal cheirando sua presa.
Ele deslizou os dedos em seus braços desnudos e acariciou-os de cima abaixo.
Sentiu que ela tremia. Encostou os lábios em seu ouvido.
-por um acaso eu Te deixo com medo?
Ela suspirou, os lábios trêmulos mostravam-lhe a resposta.
- Sim.
Ele passou a língua por seu pescoço e ela apertou as mãos na escrivaninha.
- E eu Te deixo excitada? - perguntou de novo com quase um sopro de voz.
Ela lambeu os lábios e ofegou.
- Sim.
- Perfeito. - ele disse e tomou seus lábios calmamente.
Ela sentiu as mãos dele subindo seu vestido, deslizando em sua pele. as mãos se apertaram mais à borda da escrivaninha.
Sentiu que era apenas um marionete nas mãos dele, quando viu que levantava os braços para facilitar-lhe a tarefa de despi-la.
Sentiu uma brisa suave acalentar seu corpo semi nu que agora era adornado apenas por um conjunto de lingerie delicado na cor preta.
Arthur deslizou o dedo pela renda do soutien, depois deixou este mesmo dedo escorregar entre o vale dos seus seios, atingindo o ventre levando-a a mais tremores.
Ele viu quando ela sufocou um gemido.
- Não se contenha - ele disse - Seu corpo é meu, deixe que ele me responda.Não fique tão dura se entregue!
Ela arfou.
Ele ainda não a tocava e isso era quase a morte para ela. Seu corpo pedia que ele a atacasse, como um animal que espreita sua presa e depois a converte em carne morta.
Se Arthur a estava deixando louca sem tocá-la, imaginava o que aconteceria quando ele a tomasse.
Sentiu-o pegar em sua mão e lhe guiar para algum lugar. Depois, ainda guiada por ele, foi deitada em algo de madeira, que parecia grande o suficiente para acomodar metade do seu corpo.
Arthur começou a tocá-la.
Fazia gentilmente com as pontas dos dedos, apenas instigando a pele quente.
Evitando qualquer zona erógena e sexual.
Lentamente tomou-a pela mão e a fez sentar. Sentiu sua mão ser erguida até o tórax musculoso, agora devidamente despido.
Carla sentiu cargas elétricas perpassarem seu corpo ao tocá-lo. Ele a incentivou a caminhar com as mãos por seu peito e ela pôde sentir a rigidez da carne.
O tronco do homem era forte e bem definido, os músculos eram rígidos e robustos. Ela não podia ver, mas podia imaginar a beleza anatômica pelos toques dos dedos.
- Isso Carla, toque-me. Não há nada mais agradável do que o toque de mãos delicadas como as suas.
Isto a encorajou e ela juntou a outra mão ao trabalho.
Durante um bom tempo, aquilo se tornou um jogo de mãos. apenas toques furtivos de reconhecimento.
Enquanto Arthur conseguia manter movimentos lentos e aleatórios,Carla já ia com mais intensidade e desespero. Os toques dela eram exigentes, ela o apertava, o buscava com ânsia. Quando suas mãos chegaram à barra da calça dele ele a segurou.
- Calma - ele disse apenas.
- Não posso vê-lo, e você pode me ver. Não acha uma injustiça?.
- Abster-se de alguns sentidos pode lhe proporcionar mais prazer no ato. Tente. Abstenha-se de todos os sentidos que puder.
Ela calou-se.
Arthur a deitou de novo e ela o sentiu se afastar. Achou os poucos minutos que ele se afastou muito longos, mas esperou quieta.
Continua...Só posto mais se tiver muitos comentários.
Favoritem e se poderem divulguem a fanfic. Bjs
P.S: passem nas minhas outras fanfics que eu tenho certeza que vocês vão gostar ❤️!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Aulas de Sexo- Carthur ( concluída )
General FictionSinopse: Aulas de Sexo - Carthur Carla Carolina Moreira Diaz tem uma grave desilusão amorosa com seu noivo Felipe Becari. O homem acusa-a ao terminar o noivado que ela não sabe satisfazer um homem. Arrasada, ela decide que ao invéz de encolher-se...