Capítulo 8

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Boa leitura!

Antonella

—Entra no carro, vou te levar em um lugar! —Ele sorrir um tanto animado e isso me causa uma certa estranheza, o Ettore é sempre tão inexpressivo com suas emoções, fico encarando-o como a boba apaixonada que sou. —Se você não quiser ir tudo bem... —Ele diz constrangido coçando a cabeça e eu fico confusa. Do que ele está falando? —Eu sei que não nos conhecemos bem, mas eu jamais faria mal algum a você, Antonella!

—O que? Eu não estou com medo de você! Que ideia! —Abraço seu pescoço e o ouço suspirar aliviado. —Eu estava te admirando e me distrair apenas isso, é claro que eu vou com você, a qualquer lugar! —Selo nossos lábios em um beijo rápido. —Vou apenas trocar de roupa e já volto! —Me desvencilho dele e antes que possa me afastar sou puxada de volta para seus braços. —Ettore, vai ser rápido...

—Pegue roupas para passar o fim de semana fora! —Seu tom mandão me faz ergue uma sobrancelha. —Por favor? —Ele diz zangado e ganha um beijo como resposta e eu consigo finalmente me afastar dele. —Pode levar o tempo que precisar, estarei aqui te esperando.

Caminho rapidamente em direção a minha casa, sentindo-me flutuar sobre o chão de terra batida. Nem em meus melhores sonhos românticos imaginei algo assim acontecendo. Quais são as chances de eu estar num sonho? Se for um sonho quero viver nele pelo resto dos meus dias.

Ettore Valente, o homem dos meus sonhos, disse com todas as letras que é meu! Eu poderia gritar para todos saberem que meus sentimentos são correspondidos pelo homem que em causou todos eles.

Entro apressada em meu quarto e arrumo uma mala pequena apenas com o essencial, apesar de não saber onde vamos, ele não parece gostar de lugares muito extravagantes, mas por via das duvidas coloco um vestido mais elegante na mala e saio do meu quarto depois de mandar uma mensagem para Tiziana avisando que não poderia ir ao seu encontro.

—Pronto! Não vai fazer uma mala para você também? —Pergunto ao me aproximar dele que guarda o celular rapidamente assim que eu chego e pega minha mala guardando no porta malas do carro.

—Onde nós vamos eu tenho tudo o que preciso! —Ele abre a porta do carro para mim e eu sorrio em divertimento. —O que foi?

—O todo fodão Ettore Valente é na verdade um cavalheiro? —Provoco-o e ele aperta a mandíbula irritado, batendo a porta do carro com força.

—Abra você mesma! —Ele resmunga irritado e dá a volta entrando no carro tomando o lugar de motorista. —Vamos, Antonella!

—Só quando você abrir a porta de novo! —Cruzo os braços desafiando e vejo respirar fundo antes de sair de novo do carro e caminhar até mim abrindo a porta novamente. —Obrigada! —Beijo seu rosto e entro no carro ouvindo-o praguejar.

—Você vai me deixar louco, mulher! —Ele resmunga entrando no carro e depois de conferir meu cinto de segurança dá partida, pegando estrada.

—Tenho que aproveitar a folga que a minha timidez acabou de me dar! —Brinco mexendo no radio e coloco uma música suave que preenche todo o ambiente. —Para onde estamos indo?

—É uma surpresa! —Ele se limita a dizer e se concentra na estrada.

—É muito longe? —Pergunto curiosa e ele me olha rapidamente.

—Não! —Sua reposta curta atiça ainda mais a minha curiosidade. —Vai gostar do lugar, eu prometo!

—O que não diminui a minha curiosidade! No geral, eu sou uma pessoa muita discreta, mas tudo que gira em torno de você me fascina de tal forma que tudo o que eu quero é desvendar todos os seus segredos! —Assim que as palavras são proferidas sinto o rubor tomar conta da minha face. Vou usar como desculpa para a minha falação as duas taças de vinho que tomei enquanto me arrumava para sair.

—Os meus segredos não são bonitos, coelhinha, seria melhor se os deixar enterrados! —Sua voz rouca causa um arrepio em minha espinha. —Não sou um cara bom e se tentar me desvendar vai descobrir o monstro...

—Tem uma visão muito negativa sobre você, Ettore! —Sussurro incomodada com a maneira com que ele se refere a se mesmo. —Não tem nenhum monstro em você, pelo contrário, acredito que se me deixasse entrar e conhece-lo profundamente, eu iria descobrir um homem ainda melhor do que o que eu vejo agora.

—Sua fé nas pessoas é algo tocante! —Ele mantem seus olhos fixos na estrada escura a nossa frente —Mas, você está errada e se você quiser que isso dê certo terá que se contentar com o monstro!

—Não vejo problemas quanto a isso, foi pelo monstro que eu me apaixonei! —Digo com firmeza e o carro para bruscamente.

—Eu serei a sua ruína, Antonella! —Ele se vira para mim e toma meus lábios em um beijo lascivo.

—E eu seria sua salvação, Ettore! —Minhas palavras morrem quando ele reivindica meus lábios para si mais uma vez, me beijando com fervor.

Me desfaço de todos os meus pudores e da minha timidez e ergo meu corpo sentando seu colo e o ouço rosnar.

—Eu sei que eu sou um bastardo maldito, mas...

—Mas, o que? —Meu rosto paira a centímetros do seu. —Eu sou uma princesinha que não merece ser fodida na porra de um carro? —Mexo meu quadril sentindo seu membro duro em baixo de mim e ouço-o engolir a seco.

—Coelhinha... —Sinto que seu alto controle está se esvaindo e é exatamente isso que eu quero. Quero que o Ettore sinta que amo suas partes feias, tanto quanto amo suas partes bonitas, que eu não temo o monstro, na verdade ele me excita. —É isso que quer? —Sua barba provoca arrepios quando sua boca percorre toda a minha pele exposta.

—Sim! —Suspiro deseja por mais de seus caricias, com meu corpo ansiando pelo dele. Minhas mãos descem até sua calça abrindo-a e antes que possa admira-lo melhor os lábios do Ettore procuram os meus com urgência.

Um grito prazeroso escapa por meus lábios quando ele finalmente une os nossos corpos. Meus quadris ganham vida própria em busca de satisfazer os meus desejos mais libertinos. Nossos gemidos ecoam pelo carro e é possível ver as janelas embaçadas pelo calor que emana de nossos corpos nesse instante.

—Antonella... —Meu nome sai pelos lábios dele como uma suplica e eu cravo as unhas no couro do banco do carro, sentindo meu corpo se desfazer em um orgasmo majestoso e pelo rugido do Ettore sei que ele sentiu o mesmo que eu.

Meu corpo cai sobre o dele e único som é das nossas respirações. E quando nossos olhos se encontram as palavras dele vem à mente, Ettore Valente será a minha ruína e eu não poderia estar mais feliz por isso!



A química desses dois?! 🔥
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Até logo!

Ettore -Série Irmãos Valente (Livro 4)Onde histórias criam vida. Descubra agora