Capítulo 18

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MAJU

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MAJU

Termino de dispensar a equipe que esteve comigo esse plantão, passando o comando para as meninas que ficariam responsáveis pela enfermagem enquanto eu estivesse fora. Quando eu não estou, pego alguns enfermeiros e deixo eles responsáveis por alguns setores.

Enfermeira chefe só eu mesma, então eu que lute.

Aproveitei e peguei mais dois dias de folga, vamos ficar quatro dias em arraial. Consegui conversar com o meu supervisor, como estava com umas folgas que não havia tirado e consegui fazer isso agora. Vai ter uma pequena diferença no salário, mas agora que eu estou trabalhando lá no morro também não vai fazer uma diferença tão grande.

O desconto que eu vou acabar tendo, faço o dobro um dia lá no morro. Ontem mesmo, depois do futebol, precisei cuidar de um vapor que foi pegar um novo estoque de armas e levou um tiro. Como foi algo mais complicado, recebi cinco mil. Era um bandido forte e o cara queria impressionar a Mari, aí já viu. Tentei recusar uma parte, mas quem disse que o cara aceitou.

Enfim! Minha vó está certa, estou conseguindo esse dinheiro graças ao meu trabalho e o meu esforço. Não tem nada de errado em fazer isso, então não fico com a minha consciência pesada.

Falando em dona Ana, ela já está em arraial. Chegou ontem à tarde, um pouco depois de meio dia. Assim que chegou a bonita já me mandou foto na casa que vamos ficar, sendo essa de frente pro mar. Tá se achando a rica. Mari já estava com ela também, ao lado de Giovanna. Elas se deram super bem, o que me faz feliz porque é bom para elas.

Ao terminar de distribuir as tarefas, voltei na minha sala e peguei as minhas coisas, indo na ala dos enfermeiros para tomar um banho. Como acabo mexendo com a área administrativa em algumas partes, acabo tendo uma sala. Não é algo muito grande, nem muito pequena. É do tamanho exato, pois me atende muito bem.

Tomei um banho rápido, coloquei uma roupa confortável que consiste em um short de moletom com um blusão e um tênis. Penteio os meus cabelos, passo um perfume e após escovar os dentes estou pronta. Saio do hospital e fico na porta do mesmo, esperando apenas pelos meninos.

Não quis ir dirigindo sozinha até lá. É um trajeto muito longo e estou cansada por causa do plantão, então achei melhor não arriscar. Eles aceitaram sair essa hora, seria até melhor que por ser seis da manhã as estradas estão mais vazias. Tem um risco menor de encontrar um policial, no meio do caminho, que não esteja na folha de pagamentos dos meninos.

Um carro branco, todo luxuoso e de vidros escuros parou na minha frente. De início fiquei assustada, mas assim que a janela se abriu, suspirei aliviada.

__ Toda escaldada aí doutora, tá devendo é?—- Provocou Rafael, ganhando um sorriso debochado meu.

__ Vocês me assustaram, achei que ia ser sequestrada agora.--- Justifiquei.--- Abre ai a mala.

Nosso Inacreditável AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora