Capitulo 31

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MAJU

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MAJU

Sequei o suor que insiste em descer, sentando na praça com as meninas. Acabamos de sair do terreno que vai ficar a ong, são meio-dia ainda, horário de almoço. As senhoras que gentilmente estão fazendo comida pra geral, os menor dão o dinheiro pra comprar, já chegaram com o rango pro pessoal.

Depois que conversei com o Rafael aquele dia, assim que chegamos na casa dele, já chamei a minha vó, Mari e a Gio. Elas não pensaram duas vezes, entraram na minha loucura no mesmo momento, tanto que no dia seguinte já estávamos correndo atrás dos k.o todinhos.

Matheus gostou muito da ideia, tanto que logo aprovou e soltou até mesmo uma verba da facção para ajudar. Os dois, como nunca se largam, escolheram um terreno enorme e dois dias depois que eu dei a ideia, já começamos a construir.

Contei pra comunidade inteira, vendo que geral ficou animado e já veio ajudar. Estamos fazendo um mutirão maneiro, todo mundo ajuda no que sabe e pode, por isso está tudo tão avançado e indo tudo bem.

Olhei o meu celular, mais uma vez, e nenhuma notícia daquele branco azedo. Tínhamos combinado dele descer para almoçar comigo, como sempre fazemos me com a exceção de que hoje o Matheus não vai estar aqui. Nos encontramos sempre por esse horário.

Sinto um aperto no peito, uma sensação de que algo ruim vai acontecer. Tento ignorar isso, provavelmente não é nada, apenas coisas da minha cabeça.

Confesso que estou ansiosa para ver o coringa, principalmente depois dessa manhã. Ele me pegou de surpresa ao se despedir com um selinho, principalmente porque tinha algumas pessoas vendo. Fiquei envergonhada, sem saber o que fazer e por isso só sai. Mas por um motivo desconhecido por mim, eu gostei.

__ Maju, vai pegar a sua.—- Tia Ingrid falou, sentando ao meu lado com o prato descartável cheio e uma loira ao seu lado.

__ Agora não, tia. Tô esperando o seu filho, ele disse que tava colando já.—- Suspirei, guardando o celular na bolsa novamente.

Como tamo com a mão na massa, a gente deixa o celular na bolsa da minha vó, que está com algumas coisas e ele fica guardadinho. Na favela não pode morador roubar o outro, então eu fico tranquila.

__ Você gosta dele né?—- Perguntou ela, com um sorriso bem grande.

__ Claro, ele é o meu amigo.—- Fiz a Katia.

__ Colorido né.—- Giovanna, intrometida como sempre, respondeu se sentando do outro lado.

__ Minha filha está certa.—- Tia Ingrid comeu mais um pedaço da sua carne.—- Esse chupão no seu pescoço comprova isso, assim como o beijo que ele lascou em tu antes de sair.

__ Gente, ele namora o Matheus.—- Argumentei, vendo as duas darem de ombros.

__ Super curto a ideia de um trisal.—- Minha vó deu apoio, sentando ao lado da tia Ingrid.

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