Capítulo 49

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CORINGA

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CORINGA

Encostei no batente da porta, olhando bem o moreno que tira o meu ar. Matheus está parado, de frente para o espelho, tirando a sua barba. Desde menor ele sempre foi muito vaidoso, tá ligado? Se importando em tá sempre cheiroso, bem pintoso mermo.

Chega ser estranho vê ele assim, todo ligado. Sei que é pelo tempo que precisou passar naquele inferno do cão, tanto que agora já tá se arrumando e voltando a ser o homem pelo qual me apaixonei profundamente. Claro que agora com marcas que a prisão deixou e com um quilos a mais. Bem, com relação a isso, algo me diz que logo vai mudar com a comida da minha coroa e a vó da mandada.

Passar um papo purão agora, do coração. Sensação boa demais ter ele em casa, vê ele bem e saber que os seus dias com nós não tão contados, que temos merda pra caralho pra viver ainda. Queria ter que criar as crias sem ele não, sonhamos em ser pais juntos, vamos realizar junto.

Agora com uma pessoa a mais, afinal nós nossos planos não tinha uma tal de Maria Júlia. Que bom que o de lá de cima resolveu nos presentear com essa mandada, nós taria perdido sem ela. Tenho vergonha de assumir não, se a Maju não fosse teimosa e fosse pra quele presídio a qualquer custo, Matheus taria recebendo sua sentença de morte agora.

Só de pensar o coração se aperta, uma sensação ruim do caralho. Covardia o que eles fazem, sair em um horário antes e com carro mó nada ver. Senão tem alguém lá dentro pra saber, a pessoa tá fudido bonitinho.

Bem, não é hora de pensar nisso. Hoje o dia é de comemoração. Comemorar pela liberdade dele, ter ele aqui de volta depois desse inferno que foram esses dia sem o seu beijo, seu abraço e carinho. Comemorar pela mulher foda que nos tem do lado, pelos presentes que ela carrega dentro de si. Apenas comemorar as coisas boa dessa vida, nada além.

__ Porra.—- Xingou, visivelmente irritado, assim que acabou se cortando com a gilete.

__ Sabe.—- Sai de onde estava, chamando a sua atenção.—- Entre nós, eu sempre fui o melhor fazendo isso.

Coloquei ele sentado no vaso, colocando uma perna de cada lado do seu corpo. No mesmo momento Matheus levou sua mão até a minha bunda, apertando ela com vontade. Segurei o suspiro que desejei soltar. Tesão acumulado, nesses últimos dias nem encostei na Maju. Nosso pensamento estava sendo outras coisas.

__ Sempre fui melhor em fazer outras coisas.—- Pendeu a sua cabeça pro lado, soltando aquele sorriso de quem não quer nada.

__ Sei desses proceder não.—- Impliquei com ele, vendo o seu olhar se escurecer pelo desafio.

__ Te provo agora, se tu quiser.—- Apertou a minha bunda novamente, guiando o meu quadril a fazer movimentos de ir pra frente e pra trás.

Tirei a gilete do seu rosto no mesmo momento, pendendo a minha cabeça pra trás. Sinto o seu pênis crescer embaixo de mim, fazendo com que o meu vibre em expectativa.

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