Capitulo 41

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MAJU

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MAJU

Sorrir para a minha pequena paciente, pegando um pirulito de dentro da minha gaveta e dando em suas mãos. Ainda bem que não sou dentista, caso contrária esse ato não pegaria tão bem. Sei que não é tão certo, mas não custa nada fazer a alegria das crianças com algo tão simples.

__ Para a minha paciente corajosa.—- Me inclinei na sua altura, entregando o doce em suas mãos.

A pequena de cinco anos no mesmo momento soltou um sorriso coringa, pegando o pequeno pirulito da minha mão. Como resposta, repentinamente ganhei um abraço muito apertado. Surpresa eu apenas sorrir, envolvendo os meus braços no seu corpinho, aceitando de bom grado a demonstração de afeto.

Já disse que amo esses momentos? Eles fazem valer demais estar aqui, ter optado por me dedicar a clínica e sair do einstein. Quando me despedi dos meus parceiros e tudo mais, uma semana atrás, não foi fácil, mas sempre soube que seria necessário. Já tinha deixado tudo pronto antes da formatura, eu só precisei sair e realmente me dedicar no que escolhi.

__ Como é que se fala, filha?—- Sua mãe, Larissa, sendo uma mulher de pele negra extremamente linda falou com a pequena.

As duas são extremamente lindas!

__ Obrigada tia Maju.—- A pequena Ariel agradeceu, indo se sentar no colo da mãe.

Apenas sorrir com o seu jeitinho, pegando impulso para me levantar. De primeira me apoiei no primeiro cômodo que vi assim que uma tontura repentina me atingiu. Naquele momento o mundo todo rodou, tive a pequena sensação de enxergar preto e tudo a minha frente rodar.

__ Doutora.—- Larissa, com a voz preocupada, chamou por mim.

Só senti sua mão na minha cintura me guiar pra sentar na cadeira, o que fiz sem reclamar. Fechei os meus olhos, respirando profundamente diversas vezes antes de retornar a abrir as pálpebras. No mesmo momento suspirei aliviada, que sensação bizarra.

__ Está tudo bem.—- Tranquilizei as duas que estão visivelmente preocupada.—- Obrigada pela ajuda.

__ Tamo aqui pra isso, esquenta não.—- Larissa.—- Mas ai, sendo fofoqueira, o que aconteceu?

__ Acho que levantei muito rápido, senti tudo girar.—- Dei de ombros.

__ Mas levantar rápido não costuma causar isso não, doutora.—- Estreitou seus olhos como quem tá desconfiando de algo.

__ Deve ser porque eu não comi nada hoje, me deu uma tontura.—- Dei de ombros, ficando em pé novamente.

__ Hum.—- Soltou um sorriso ladino.—- Sou doutora não, mas quando eu senti essas paradas aí, essa moça tava crescendo dentro de mim.

Falou como quem não quer nada, mexendo nos cabelos da filha que é a sua cara. Soltei um sorriso sem graça, sem nada para falar. Apenas me despedi das duas e permiti que saíssem, me trancando na sala.

Nosso Inacreditável AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora