Capítulo 09

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MAJU

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MAJU

Amarrei o meu cabelo em um rabo de cavalo bem no alto, passando um babyliss nas pontas para dar um efeito especial. Passei com calma o protetor solar pelo meu rosto, sendo seguido pelo meu sérum de vitamina c, uma máscara de cílios e por último um gloss. Não fiz nada muito elaborado, afinal é só um almoço. De qualquer forma, o sol que vou pegar até chegar na casa da Ingrid iria derreter tudo.

O calor no Rio de Janeiro, para variar, está matando. Do jeito que está, acredito que frita um ovo se jogar ele no asfalto. Sem brincadeira nenhuma, o termômetro está batendo mais do que quarenta graus. Quando falam que carioca só vive na praia, é por esse motivo. O calor é tão grande, que acabamos sempre tomando banho de mar, piscina ou até mesmo mangueira. O que quer que seja, está valendo se ajudar a aliviar o calor.

Coloquei um pouco do meu hidratante nas mãos, espalhando ele pelo meu corpo lentamente, aproveitando para fazer uma massagem. Peguei o perfume, que combine, e espirrei. Quando estava cheirosa, do jeitinho que amo ser e estar sempre, fui colocar a minha roupa. Primeiro vesti o meu short jeans de lavagem clara, sendo ele cintura alta e bem curtinho. Um top de bojo, com alcinha fina e um pequeno decote, sendo ele branco com estampas de tucano. Para combinar, uma melissa.

Toda trabalhada em um look confortável, nunca abro mão dele, sendo, ao mesmo tempo, lindo. Um look bem para o verão mesmo.

Peguei o meu celular, coloquei ele no bolso e desci as escadas. Billy veio todo animado atrás de mim, tadinho, deve estar achando que vamos na rua passear. Corri até o pote de ração dele, colocando mais ao constatar que esse estava vazio.

__ Quando a mamãe voltar, te levo para dar um rolê.--- Fiz carinho na sua cabeça, vendo ele ficar todo animado.

Esse cachorro é o meu melhor amigo, minha vida.

Peguei o seu brinquedo, jogando pelo corredor. Rapidamente o meu salsicha favorito foi correndo atrás, voltando com o seu jeitinho engraçado. Quando fui tentar pegar de volta, ele não queria, começando assim uma brincadeira de puxar. Fiz um pouco de força, mas o deixei ganhar no final, vendo a sua felicidade pelo ato.

Como eu digo, a felicidade mora nas pequenas coisas, basta que sejamos sensíveis o suficiente para enxergá-la.

__ Vamos, Maju?--- Perguntou a minha vó.

__ Claro.--- Concordei ficando de pé.--- Está bonita, hein.

Elogiei, vendo o sorriso sair de seus lábios no mesmo momento. Está para nascer alguém que goste tanto de receber um elogio quanto a minha vó gosta, chega a ser engraçado.

__ Você também, toda gostosa.--- Falou dona Ana.

__ Eu sou gostosa, amor da minha vida.--- Pisquei na sua direção, a vendo concordar com a cabeça, enquanto revirava os olhos.

Nosso Inacreditável AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora