" _ Você é nossa agora, porra. Primeira dama da Rocinha e da facção, quem não gostou que se foda, mas o nosso amor é foda e apenas nosso. "
"-Ela é a minha que geral quer. Uma deusa no corpo de menina, com cabeça de mulher e com forças para lutar pe...
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MAJU
Terminei de enxaguar o último prato, colocando ele no escorredor, junto de toda a louça que tinha lavado. Foi muita coisa? Com toda certeza, mas me senti útil.
Minha vó fez o doce, Ingrid emprestou a casa e fez o jantar. Como vim de mais abanando, achei que seria justo ao menos lavar a louça, ajudar em algo. Elas até tentaram me impedir, mas quando perceberam que eu não ia mudar de idéia, ficaram na cozinha conversando comigo.
Giovanna esta um pouco mais solta, me tratando bem melhor. Acho que ela entendeu que eu não quero nada com o irmão dela, ou com o grego. Mas como o brasileiro ama aquilo que não vai rolar, ela passou a me shippar com eles. O pior? Ta ela, minha vó e a tia Ingrid me pertubando com isso.
O Interesse dos meninos, em mim, é notório. Em compensação, eu fico fugindo deles, meu único erro foi aquele beijo, mas não vai sair disso. Beijo esse que a dona Giovanna fez questão de contar, ou seja, agora mesmo que eu não tenho paz.
Não sei porque todos insistem em shippar a gente, não temos nada que combine. No três funcionamos um bem longe do outro, isso sim. Sem contar que eles já possuem um relacionamento, já formam um casal e não precisam de mais ninguém nesse rolo todo.
__Acabei.--- Falei enquanto pegava o pano de prato, secando a minha mão.
__Vamos então, minha neta? As meninas devem estar enjoadas da gente.--- Falou minha vó, fazendo o seu tipico drama. Ela ama sentir que o pessoal ama sua presença.
Não a julgo! Afinal, quem não gosta de sentir que é desejado em algum lugar? Ficar em ambientes que a nossa presença não é bem vida é ruim, incomoda muito. Gostamos de estar onde nos sentimos bem, com amigos e pessoas queridas.
Acaba sendo uma via de mão dupla, na verdade.
__ Isso é k.o, tia.--- Gio.
__Por mim podem ficar o tempo que quiser, estou amando conversar com a minha norinha.--- Falou dona Ingrid, aproveitando a oportunidade para implicar comigo.
__Sua nora?--- Concordou com a cabeça.--- Não sabia que o Coringa namorava, apresente-me a corajosa.
Debochei com a minha melhor cara de cínica, ganhando, como resposta, uma revirada de olhos dela. Inocência de quem pensou que ouviria tudo calada, sem falar nem um "ai" que fosse. Se tem uma coisa que amo é bancar a cínica, acabo tirando dez nesse quesito com a maior facilidade da vida.
__ Qual foi, tão me dando mulher ai não né?--- Coringa falou do seu jeito, entrando na cozinha, segurando dois açaí na sua mão. Como sua sombra, Grego veio logo atrás.
__ Papo de mulher, Rafael, fica na sua.--- Tia Ingrid deu logo um fora no Coringa que ficou olhando pra ela serinho, quase que sem acreditar no fora que levou da mãe.
