Capítulo 25

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GREGO

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GREGO

Apoiei a minha cabeça no azulejo do banheiro, sentindo a agua cair pelo meu corpo. Fechei os olhos, respirando profundamente com as palavras da doutora repetindo diversas vezes na minha mente. A mandada tem um talento da porra de falar as paradas que pega na nossa mente, nos tenta mas não consegue esquecer não menor.

Que porra de bruxaria é essa, caralho.

Ai, a doutora é toda inesquecível menor. Fui na intenção de ser só uma noite, até mesmo de aplicar o golpe. Mas ai, acordei a procura daquela mandada, louco pra tornar ela minha mais uma vez, mas o quarto do motel tava só eu e o Rafael. Por um momento achei que a noite com ela foi até um sonho, mané, de tão bom que ele foi. Mas ai no canto da poltrona tava a calcinha e o short que rasguei dela. Fui procurar a minha blusa e podpah, não achei a mesma, no lugar só uma quantia em dinheiro pra ajudar com o quarto.

Mina mandada pra caramba, ainda tinha a resposta na ponta da língua quando fomos questionar. Nos foi achando que ia dar o golpe, mas a mandada não tava com intenção de deixar passar da madrugada ardente que foi. Mas foi aquilo, né? A razão e a emoção brigaram e pra nossa alegria, quem ganhou foi a emoção, ou melhor, o desejo.

Mesmo com tão pouco tempo, foi nossa mais uma vez, nos deixando com um maldito gosto de quem quer mais. Tó falando, aquela mandada deve ter a porra de uma droga naquela buceta mané, viciei legal.

Balancei a cabeça, tirando a mandada da mente. Molhei tudo e peguei logo o shampoo, coloquei uma quantidade boa na mão e passei pelo cabelo, lavando bem pra tirar o sal. Quem disse que nos não é vaidoso? Se orienta, fi. Pai não aceita menos do que tá gostoso, bonito e cheiroso sempre.

Tirei a parada e passei o condicionador, deixando agir enquanto esfregava o corpo. Ficar sujo nada rapa, se orienta. Ao terminar tudo, sequei o meu corpo e amarrei a toalha na cintura, ficando de frente pra pia, passei a espuma de barbear e tirei logo a barba. Gosto do rosto lisinho. Ao terminar passei aquela loção pôs barba e fé, tá ótimo.

Voltei pro quarto, pegando a minha cueca e colocando ela, sendo seguida por short. Peguei blusa nenhuma não, calor da porra pra colocar essa mer. Taquei só uma corrente de ouro, um perfume e calcei logo o meu chinelo da Nike. Espirrei o perfume e fé, to pronto.

__ Ai cuzão.--- Rafael entrou com tudo, batendo a porta do quarto e deitando na cama.

Já falei que sou apaixonado por esse branco azedo? Eu amo esse homem e que se foda o resto.

__ Solta a voz.--- Mandei me sentando na cabeceira, puxando ele pra deitar o rosto no meu colo e assim fui mexendo no seu cabelo quase que imaginário.

Sendo justo, ele tem cabelo sim, mas é um pouco mais ralo.

Conheço já os jeitos desse homem, sei quando ele ta incomodado com alguma parada e quando não. Agora, por exemplo, tem algo pesando na mente dele e não precisa ser um detetive pra saber o que é não. Ta pesando a minha mente igual, filho.

Nosso Inacreditável AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora