"Viver não é aprender a tempestade passar. É aprender a dançar na chuva".
Pov Marília
- Ora, ora, depilem minha virilha e me chamem de Priscilla! Isso aqui é uma reunião da Arthur Kill! - a voz grave e estrondosa de Gustavo acertou minha cabeça como um taco de beisebol, antes de seu corpo de mamute atravessar a porta do meu apartamento e esmagar a mim e Henrique em um abraço mortal - Oh, estou tão feliz - cantarolou sarcásticamente enquanto eu, meio desajeitada, resmungava e me desvencilhava dele.
- Cara, se acalme! - falei e Gustavo deu um sorriso malicioso.
- Estou vendo que a liberdade não mudou em nada esse seu temperamento rabugento. Eu, por outro lado, estou solto há 48 horas horas e tudo está incrível - ele se virou para Henrique antes que eu pudesse responder - Como andam as coisas, Henrique?
- As coisas andam bem, Gustavo. É bom vê-lo. Vejo você na quinta para nossa reunião - ele passou por Gustavo e acenou - Nos falamos em breve, Marília.
Assenti com a cabeça e fechei a porta enquanto Gustavo passeava pelo apartamento, analisando-o como se fosse um comprador em potencial ou algo do tipo. Suspirei.
- O que posso fazer por você, mioto?
Ele alisou o peito enorme com as mãos e sorriu.
- Tem cerveja? Estou morrendo de sede.
Com duas cervejas nas mãos, Gustavo se lançou no sofá enquanto eu mexia no celular, me sentindo descontente. Já tinham se passado dois dias desde o beijo no Central Park e ainda não tinha tido notícias de Pêssegos. Não que esperasse ter, mas isso não me impedia de estar inquieta. Não fazia ideia do que iria dizer a ela quando a encontrasse novamente.
- Estou atrapalhando você? - perguntou Gustavo, indiferente, bebericando sua cerveja.
Balancei a cabeça, joguei o celular para o lado e acendi um cigarro.- Então, como é estar aqui fora? Quarenta e oito horas? Fico surpresa por você não ter aparecido antes.
Ele sorriu.
- Você me conhece, Marília: lugares para ver, pessoas para comer - ri, erguendo as sobrancelhas em concordância - Não que você não seja importante para mim, nem nada desse tipo - acrescentou com uma piscada pervertida - Mas eu tinha que organizar algumas coisas.
- Está se metendo com aquela galera da pesada de novo?
Gustavo franziu a testa.
- Não, Mendonça. Esse erro não vou cometer de novo. Só tinha algumas pendências para resolver.
Gargalhei, mas parei abruptamente quando meu celular bipou com uma mensagem que tinha chegado. Era lauana. Droga. Minha expressão caiu visivelmente de desapontamento por não ser Pêssegos.
- É o seu novo... brinquedinho feminino? - Gustavo piscou.
- Não. E Maraisa não é meu novo "brinquedinho" - censurei antes de voltar a olhar para a tela.
- Está bem, está bem - respondeu antes de acender um cigarro - Relaxe, Mendonça. Foi só uma pergunta.
Expirei e esfreguei os dedos na testa.
- Eu sei... É que... Não é bem assim.- As coisas estão indo bem com a Srta. Maraisa, suponho - comentou.
Apaguei o cigarro e soprei anéis de fumaça na direção do teto.
- Está tudo bem - respondi secamente.
- Caramba - falou ele em um tom de voz que guardava apenas para momentos de sedução e perversão - Eu realmente sinto falta daquela bundinha arrebitada naquelas saias - ele lambeu os lábios - E aquelas pernas? Eu poderia ficar acariciando aquelas belezinhas por...
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Desejo Proibido - Malila
FanfictionCarla Maraisa nasceu em berço de ouro. Filha e neta de senadores, a bela garota de cabelos negros e curvas perfeitas se formou em Literatura e surpreendeu a todos ao decidir dar aulas em uma penitenciária. Mas quando Marília Mendonça, uma detenta in...