19. Capítulo XIX - O paraíso

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CAPÍTULO XIX – O PARAÍSO


O duque havia decidido: mandaria pintar um quadro da sua esposa.

Precisava colocar imagens suas pela casa, em todos os cômodos que pudesse. A primeira coisa que fariam, ao chegar em casa – depois de arrancar sua roupa -, seria chamar um pintor e manda-lo começar a trabalhar.

Os olhos verdes lhe encontraram, e ela sorriu, maliciosa.

- No que está pensando? – Sakura perguntou.

Que ela era linda.

Sasuke não sabia descrever o que sentiu quando a viu entrar na igreja, usando um vestido branco que caia perfeitamente em seu corpo. Ele podia sentir seu nervosismo mesmo estando longe, mas quando seus olhares se encontraram e ela sorriu, o duque teve a certeza de que tinha tomado a decisão certa.

Sua esposa era linda, e ele não via a hora de tirar o vestido enorme do seu corpo.

- Que quero tirar sua roupa.

O rosto corou levemente, mas ela não parecia abalada. Na verdade, parecia gostar muito da ideia. Ela sempre lhe surpreendia, fosse ficando irritada por coisas sem sentido ou demonstrando empolgação em certas ocasiões.

Sakura se levantou, equilibrando-se na carruagem em movimento. Há quanto tempo ela fazia isso?

Virando de costas, ele pode ver os fios trançados.

- Não passe vontade, duque.

Sasuke sorriu, soltando os mesmos.

Haviam concordado em viajar direto, o que levava quase vinte e quatro horas ao todo. Sakura estava ansiosa para ver a casa, e ele queria comemorar a noite de nupciais em uma cama confortável, naquela em que pretendiam dividir pelo resto da vida.

Por conta desta decisão, partiram assim que a cerimonia acabou, deixando a festa para os convidados, mas não antes de Sakura sequestrar o maior número de doces que conseguiu carregar, e conseguiu obriga-lo a carregar também.

Passaram as primeiras cinco horas da viagem comendo e bebendo vinho e conhaque, conversando sobre como havia sido essas últimas duas semanas.

Quase não se viram, e quando se encontravam, sempre tinha alguém perto. Sasuke estava ansioso para tocá-la de novo, e se ela queria tirar a roupa na carruagem, não seria ele a impedir.

O vestido se soltou, e logo ele começou a trabalhar no espartilho branco e justo. Por que ela se sujeitava a isso? Seu corpo era perfeito exatamente do modo que era. Sakura não precisava de nada para ficar bonita, ela era perfeita por si só.

Livre do vestido, ela o chutou para o lado, sem se importar que havia custado uma fortuna. Era possível ver todos os contornos do seu corpo, e só de olhar, Sasuke sentiu que estava excitado.

Novamente.

Havia dito que não teria amantes, por isso, logo após anunciarem o casamento aos pais da Haruno, e depois a antiga duquesa, ele precisou passar a tarde terminando com as amantes que mantinha. Estava noivo, então não dormiria com ninguém sem ser a sua esposa. Depois de duas semanas sem nenhuma companhia sem ser sua mão, ele sentia cada pedaço do seu corpo implorando por ela. Ficar excitado ao se lembrar do seu rosto, das suas mãos, da sua voz gemendo, do seu corpo nu, já era completamente comum. Sasuke desejava a sua esposa mais do que já desejou qualquer outra mulher, então vê-la quase sem roupa, a poucos centímetros de distancia, era pura tortura.

Somente de camisola ela se virou para ele, e Sasuke conseguiu ver os mamilos rosas pelo tecido quase transparente.

Se soubesse que ela estaria usando algo assim por baixo daquele monte de pano, teria tirado a peça no segundo em que a porta da carruagem se fechou.

O Canalha PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora