último capítulo

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A viagem até Charleston foi longa, mas lhes permitiu uma privacidade que não teriam num avião. Alfonso parou várias vezes para Anahí saltar e esticar as pernas, para que a viagem não fosse muito cansativa. Pararam uma vez para comer torta e café, e ele segurou-lhe a mão enquanto ela comia, como se não suportasse a idéia de soltá-la.

O modo como a olhava era a mais pura evidência do amor que ele não mais negava. O afeto nos olhos verdes deixava seu coração palpitando feito louco.

Ele sentiu-lhe a pulsação e sorriu.

— Agora — disse baixinho — você pertence a mim em todos os sentidos. É o dia mais feliz da minha vida.

— E da minha também. — Olhou-o com possessividade.

— Eu amo você.

— Eu amo você, querida. De todo coração.

Ela corou um pouco, ainda encabulada, apesar da linda aliança de ouro na mão esquerda, junto a um anel de noivado com um topázio azul cercado de diamantes que brilhavam com a luz. Alfonso também usava uma larga aliança de ouro. Fora sua decisão, mas ela ficou feliz ao pensar que ele queria que o mundo inteiro soubesse.

— Espero que Mosquito não acabe com a mobília de tia Elsa — Anahí murmurou. — Talvez devêssemos tê-la trazido.

— Vamos chegar e encontrá-la pendurada numa rede no teto. — Gargalhou. — Ela ficará feliz com seus tios. Eles também gostam dela.

Ela segurou-lhe a mão e fitou-o fascinada

— Ainda não consigo acreditar. É como se todos os sonhos de minha vida se transformassem em realidade. — Franziu a testa. — Não estou sonhando?

Ele sorriu indulgente.

— Espere até chegarmos ao nosso destino e provarei que não.

Ela apertou-lhe a mão e os olhos buscaram os seus.

— Quero ficar o mais perto possível de você — disse encabulada, baixando o olhar ao ver as chamas ardendo em seus olhos.

A respiração dele ficou ofegante.

— Você me tira o fôlego. Mas, com toda honestidade, é isso o que também quero: senti-la bem perto... — Interrompeu-se e terminou a torta.

Chegaram ao luxuoso hotel em Charleston pouco depois. Nenhum dos dois falou muito no carro, numa atmosfera tensa e febril, quase tangível. Alfonso fez o registro com aparente calma e deu uma gorjeta ao carregador de bagagens. Porém, tão logo trancaram a porta, pegou Anahí no colo e foi direto para a cama king size. Nem tirou as cobertas, tamanha a vontade de senti-la, tocá-la, prová-la.

— É... Cedo demais? — ele sussurrou por seus lábios ávidos. — Está cansada?

As pernas compridas enroscaram-se nele o máximo que a saia permitiu é a boca ofereceu-lhe a resposta. O nervosismo desaparecera, substituído pela paixão devastadora há tanto negada. Entre eles, tudo foi tão explosivo, ardente e frenético; ela nem conseguia pensar. Num minuto, estavam completamente vestidos; no seguinte, tão colados que ela podia senti-lo em cada milímetro do corpo. Ele saboreou a nudez quente e macia com a boca, mãos, olhos. As mãos o tocaram, curiosas, deliciando-se com a sensação do corpo bronzeado ao lado do seu. Ele a fitou com olhos a cada segundo mais famintos.

Então, devagar, as carícias suaves deram lugar a outras, mais invasivas. Ele a derrubou na cama e a boca descobriu partes de seu corpo para as quais a imaginação não a preparara. Ela sobressaltou-se e ele riu, aumentando a pressão da boca contra os seios duros, sugando com vigor os mamilos intumescidos, saboreando-os com a língua.

A paciente (Adaptada) ayaOnde histórias criam vida. Descubra agora