Alícia tem uma vida tranquila, harmoniosa e rodeada de pessoas que a ama, mas nem sempre foi assim. Hoje ela é uma mulher determinada a realizar seus sonhos e conquistar seus objetivos. Entretanto, os traumas do passado a fizeram desacreditar no amo...
Ooolá pessoal! Espero que estejam curtindo Vidas Cruzadas! Não esqueçam de votar, comentar e compartilhar, pois isso me ajuda muito a saber o que acharam da história. Bjos e boa leitura!
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Roger e eu mantivemos uma conversa sadia durante todo o jantar. Não tocamos mais no assunto inseminação, e eu gostei de não ter mais falado sobre isso. Ele me deixa confortável, gosto de sua amizade e companheirismo. Ele poderia estar nesse exato momento no Brasil, fazendo sei lá o que, mas não, está aqui comigo.
— Meu pai vai precisar reabastecer sua adega — digo após terminar com a quarta garrafa de vinho da noite.
— Ele vai querer é nos matar, isso sim! — Roger diz me puxando para entrarmos.
Mesmo um pouco alta, ok, talvez eu esteja mais alta do que o normal. Afinal depois do tempo generoso que não me permito apreciar um bom vinho é redondamente normal que eu esteja um pouco mais alegre, mas só um pouco.
— Roger, caso você não tenha percebido isso aí é o armário e não a geladeira, ok?! — digo após ele tentar guardar a travessa com salada no armário ao invés da geladeira.
— Eu sabia disso, só estava testando o quão embriagada você está. — Ele sorri.
— Estou muito bem, viu. Você deveria ver meus porres na época da faculdade. Aquilo sim podia se chamar de embriaguez — ele arregala os olhos.
— Então quer dizer que a senhorita enchia a cara?!
— Quase sempre — ele se aproxima de mim e retira a taça que está em minha mão.
— Melhor você deixar isso aqui — ele deposita a mesma na pia e me puxa pela mão.
Sim, acho que estou mais tonta do que achei que estava. Minhas pernas parecem molengas, vejo pontinhos brilhantes a minha frente, como se fossem vagalumes. Até que bato com a testa da parede da sala.
— Ai! — recosto-me na parede e só consigo sentir as mãos do Roger me apoiarem.
Gargalho após bater novamente com a testa, agora na testa do Roger.
— Somos um desastre juntos — digo.
Abro meus olhos e vejo os dele bem a minha frente. Roger está com uma mão em cada lado da minha cintura. O sorriso que antes estava em meu rosto se desfaz e um misto de nervosismo e desejo crescem dentro de mim. Roger passa sua mão direita em meu rosto, ainda com seus olhos penetrados completamente nos meus.
— Você é tão linda, Alícia — ele diz. — Sempre te achei linda.
— Na verdade você me acha gata. — o corrijo e ele sorri.
— Também te acho gata, é verdade! — ele beija meu ombro e me encara novamente. E depois de alguns segundos nos encarando...
Roger cola nossos lábios e me beija calmamente, tomando os livremente. Pouso minha mão na lateral de seu corpo o apertando quando nosso beijo se intensifica. Ele entende o que quero e me aperta contra seu corpo. Nosso beijo passa de calmo para intenso e sexy. Ele beija meu pescoço mordiscando minha pele, puxando meu lábio inferior e me invadindo com sua língua. Roger é quente, não precisou mais do que um beijo para me deixar completamente excitada.
Roger está ofegante, seus olhos estão escuros, seus lábios anseiam por mais. Eu não estou muito indiferente a isso. Um misto de desejo misturado ao álcool faz minha cabeça fervilhar. Roger me encara novamente e eu não dou muito tempo para que ele pense. Começo a distribuir beijos em seu ombro e vou seguindo um caminho até seu pescoço. Mordisco o lóbulo de sua orelha esquerda enquanto coloco minhas mãos dentro de sua camisa. Ele me pega no colo no momento em que beijo seus lábios novamente. Ele me carrega até o tapete felpudo da sala e me deita no mesmo, passeando com suas mãos por todo o meu corpo.
Envolvo minhas pernas em volta de seu corpo, dando livre acesso a que ele se encaixe perfeitamente ao meu, que queima com o contato de sua boca em minha pele. Sinto sua ereção entrar em atrito entre sua roupa e meu corpo que é impulsionado contra o seu. Eu gemo baixinho quando tenho seus lábios, colados ao meu seio direito. Roger me aperta entre seus dedos enquanto retira meu vestido...
Eu poderia dizer não a ele, dizer que o que estamos fazendo pode estragar nossa amizade, afinal, eu não sei ser amiga colorida de ninguém. Não é porque eu tenho minhas descrenças que eu não tenha meus relacionamentos. Também já fiz sexo sem compromisso e confesso que prefiro um relacionamento monogâmico. Sim eu estou confusa, bêbada e nem deveria estar pensando nesse monte de asneiras nesse momento.
***
Roger acende a lareira e se deita ao meu lado. Ele foi maravilhoso e me fez literalmente virar uma amazona, se é que vocês me entendem. Ele cobre nossos corpos nus com uma manta que estava em cima do sofá. E permanece com o corpo colado ao meu me fazendo carinho.
— Você foi maravilhosa — ele diz beijando meu pescoço.
— Você não ficou atrás.
— Espero que não se sinta mal pelo o que aconteceu aqui — eu o encaro.
— Lembra quando você disse para que eu deixasse a vida fluir? — ele balança a cabeça afirmando. — Estou fazendo isso.
Ele beija novamente meus lábios e mais uma vez durante a madrugada, fomos um do outro.
