Capítulo dezesseis

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Oie gente!!! Vem que tem mais um capítulo de Vidas cruzadas!

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— Vem Nina! — a chamo para entrar no trenzinho do parque comigo.

— Essa é a mina aonde os sete anões trabalham, tia? — ela pergunta observando cada detalhe.

— Sim meu amor.

Seus olhos brilham, seu sorriso é contagiante e sempre que o carrinho passa por algum personagem ela fica eufórica. E quando passamos pela casinha dos anões, pudemos ver a Branca de Neve dançando com o Dunga enquanto os outros anões tocam seus instrumentos e cantam alegremente. Mas foi quando a Bruxa apareceu que Nina e outras crianças gritavam para que a Branca de Neve visse o perigo em sua porta.

A visita ao Magic Kingdom foi realmente mágica. Sempre me divirto quando venho aqui, mas dessa vez foi diferente de várias formas, vimos todas as princesas que Nina ama, incluindo dona Elsa a rainha de Arandelle. Pena meu pai ter preferido ficar em casa, ele com certeza se divertiria tanto quanto nós.

— Ela está adorando o passeio. — Roger diz me abraçando por trás.

— Eu também! — beijo seu braço.

— Ela disse que queria morar aqui pra sempre.

— Eu na idade dela também queria — sorrio. — Na verdade queria morar no castelo da Cinderela.

— E ia deixar a pobre sem casa?

— Era exatamente isso o que meu pai dizia.

— É, ele me contou. — Gargalho e ele sela nossos lábios em um beijo casto. — Ele me deu algumas dicas de como não sair falido da Disney. — Roger pisca pra mim e solta um sorriso matador.

— Não dessa vez, querido. Nina e eu aproveitaremos tudo o que pudermos — provoco-o. — Só não a deixe sozinha com meu pai.

— Por que não?

— Vai por mim. Ele me levava aos brinquedos mais irados de todos os parques.

— E isso não é bom?

— Era ótimo e eu amava, mas depois de adulta eu percebi o quão doido meu pai é, e quanto os brinquedos são perigosos para certos tipos de idade. — Rio e ele aperta mais um pouco seus braços em volta da minha cintura.

Aproveitamos o dia todo no parque e só voltamos para casa quando já era tarde. Tomei um banho assim que cheguei e fui procurar algo para comer. Roger e meu pai estavam preparando churrasco e saladas. Eles parecem se divertir juntos e a conversa entre eles flui muito bem. Sento-me na ponta da escada e fico ali os observandos.

— Está tudo bem tia? — Nina se senta ao meu lado.

— Está sim, meu amor. Gostou do passeio?

— Muito! Meu pai disse que podemos voltar lá amanhã de novo. É verdade?

— É sim!

— Tia, você gosta do meu pai?

— Claro que gosto, Nina. Por que não gostaria?

— Tia não é gostar como você gosta de mim. É como a princesa gosta do príncipe.

Sua pergunta me faz questionar o que realmente sinto por Roger e não consigo chegar a nenhuma conclusão. Resolvo ser sincera com ela e comigo mesma.

— A tia gosta do seu pai sim, mas eu ainda não sei se é da forma que a princesa gosta de seu príncipe. Ela nem sabe se ele gosta dela. — Encaro o rosto do Roger.

— O príncipe ama a princesa! Seu castelo não é o mesmo sem ela... — sorrio e passo o dedo em seu nariz. Nina sorri e diz: — Eu gostaria que você fosse a princesa do meu papai. E queria muito que meus sonhos se tornassem reais.

— Quando eu era pequena, meu pai dizia que quando estivéssemos em frente ao castelo da Cinderela, devíamos fazer um pedido. Um pedido do qual a gente quisesse muito que acontecesse.

— E eles aconteciam, tia? — seus olhinhos brilham ansiosos por minha resposta.

— Sim, meu amor. Eles se realizam, bastava eu acreditar e pedir com muita, mas muita fé... — abraço Nina e beijo o topo de sua cabeça e vejo Roger nos observar de longe.

***

Horas depois, estávamos Roger e eu no quarto conversando sobre minha conversa de mais cedo com Nina.

— Vocês ficaram um bom tempo falando.

— Sim, eu amo poder conversar com ela. Nina é muito prática e sonhadora ao mesmo tempo, faz lembrar-me de mim na idade dela. — Sorrio.

Me aproximo da janela e observo o céu estrelado.

— Aposto que você também sonhava em ser uma princesa que luta bravamente por seu reino. Nina gosta de dizer que seu castelo está sendo atacado por gigantes, ogros e bruxas malvadas e ela é a única que pode salvar a todos!

— Sim! — sorrio largamente. — De quebra eu fazia meu pai correr comigo pela casa em busca de capturar os intrusos que insistiam tomar posse da coroa do rei.

— Eu tirei a sorte grande em ter duas bravas princesas que lutam para salvar seu castelo e povo.

— Acho que a sorte foi nossa em ter um príncipe tão maravilhoso quanto você. — Encaro seus olhos.

Dona Alícia Carter afirmando que sou maravilhoso? Essa eu deveria ter gravado.

Sorrio.

— Não falei nada demais! Você é maravilhoso, Roger, em todos o sentidos.

Ele caminha até onde estou e me abraça por trás beijando a curva do meu pescoço, me virando em seguida, fazendo-me ficar de frente pra ele que sela nossos lábios em um beijo casto. Eu o abraço, e ele aperta com força minha cintura a trazendo de encontro ao seu corpo. Roger cola nossa testa e respira ofegante...

— Você que é maravilhosa, Alícia e eu preciso de você agora e pra sempre na minha vida. Sem medos, receios ou dúvidas. Eu te quero na minha vida e sei que você também me quer na sua, ou não estaríamos aqui. — Ele encara meus olhos e me beija novamente.

Não conseguimos conter o desejo que existe entre nós, é mais forte do que eu possa imaginar ou tentar esconder. Roger me faz sentir como se já estivéssemos há anos juntos, mas com a diferença de parecer sempre a primeira e única vez.

Retiro sua camisa o empurrando para cima da cama. Coloco-me em cima de seu corpo e sinto vagarosamente suas mãos percorrerem as laterais do meu, me apertando a cada toque. Meu corpo reage aos seus beijos e língua que pousam com ardor em minha pele. Ajudo-o a retirar minha roupa e em poucos minutos ele está em cima de mim.

Beijo seu pescoço enquanto ele coloca a camisinha, sim decidimos usar. Roger se coloca dentro de mim segurando minha perna direita criando mais espaço para que ele entre por completo. Agarro seu braço cravando as unhas em sua pele. Ele geme sobe meus lábios os invadindo com mais e mais desejo.

— Roger!

Vidas Cruzadas ( COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora