Capítulo vinte e oito

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Ooooi gente! Mais uma história chegando ao fim. Espero que tenham gostado da Alícia, Roger e Nina e essas história leve, rapidinha e bem clichê para aliviar suas leituras mais complexas rsrsrsr. Obrigada por ter chego até aqui!

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Algumas semanas depois...

Tudo estava caminhando perfeitamente. A família estava super animada com a novidade, Nina não via a hora do bebê nascer, e confesso que eu também. Tive minha primeira consulta com minha médica e ela me confirmou que tudo sempre esteve bem, que meus exames ficaram entre os modificados na clínica em Miami e que ela falou diretamente com o amigo quando soube de tudo o que tinha acontecido, pois ela sabia que eu estava perfeitamente saudável. E foi o que li quando abri o e-mail enviado pela clínica. Meu pai me sugeriu, apoiado por minha mãe Roger, Cá e Théo, para que eu pedisse uma indenização e foi o que fiz.

***

Decidimos passar o final de semana na casa de praia da minha mãe, viemos Roger, Nina, Cá, Théo, meu pai, os pais da Carina e eu. Queríamos aproveitar o feriadão próximo ao final de semana e nada melhor do que uma bela praia diante deste sol do Rio de Janeiro.

— Como você está minha filha? — meu pai pergunta no momento em que se senta ao meu lado.

— Ainda atônita com a notícia.

E mesmo assim não consigo parar de admirar minha barriguinha que já se faz presente.

— Em pensar que este momento poderia não estar acontecendo. Sua viagem aos EUA, não foi tão ruim assim, ou foi? Hoje você está grávida e prestes a formar uma família.

— Algo que eu sempre desejei, desde pequena...

O encaro.

— Você só precisava de um empurrãozinho do destino e do seu pai sábio e astuto.

— Como assim? O que o destino e você tem a ver com meu atual momento?

Um dia você vai perceber que, às vezes, precisamos afrouxar a corda que nos envolve, ou nada acontecerá. E que muitas dessas mesmas vezes, o que precisamos sempre esteve ao nosso lado.

— Isso quer dizer que? Dad, ainda está muito cedo para que eu consiga acompanhar qualquer raciocínio filosófico seu. Traduza!

No tempo certo você entenderá.

Ele sai caminhando em direção ao mar, onde estão todos jogando futevôlei e eu continuo contemplando as ondas e minha barriga que sem aparecer tanto como eu gostaria ainda, pra mim é como se já tivesse um barrigão e não vejo a hora deste momento acontecer e eu poder mostrar ao mundo que estou carregando dentro de mim o sonho de uma vida inteira.

Os dias aqui foram recheados de muita alegria e descontração. Fizemos churrasco, ouvimos boa música e aproveitamos cada segundo juntos, principalmente Roger e eu. Seus cuidados para comigo aumentaram. A todo instante Roger beija minha barriga e conversa com o baby. Ele e Nina estão cem por cento animados com a chegada desta criança.

— Nina minha princesa, sente-se aqui um pouco.

A chamo para brincar ao meu lado.

— Papai, você viu a boneca que a mamãe me deu?! — Nina diz ao ver Roger sentar-se do nosso lado.

Nina passou a me chamar assim e nós não a impedimos, principalmente depois de ter nos dito que queria ter uma mamãe igual o bebê que está dentro da minha barriga. E, nós chegamos à conclusão de que o que mais Nina precisa neste momento é de amor e carinho, independente dela me chamar de tia ou mamãe.

Vidas Cruzadas ( COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora