THE LITTLE STAR AND THE ANGEL

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POV CASSIE 

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POV CASSIE 

Certo, Daryl até que era um bom mecânico, e cobrava barato, então por mim estava ótimo. Faltava metade do carro para ser concertado, mas já era um grande avanço.

Sai do meu apartamento dando de cara com Gracie, minha colega de trabalho do Viki's. Ela era bonita, e muito querida, eu adorava quando meus turnos casavam com os dela, porque eram sempre os mais divertidos e calmos. Sorri pra ela, recebendo outro sorriso em troca.

Tranquei a porta e notei seus passos se aproximando de mim, Gracie me abraçou ainda sorrindo.

— Como vai Cassie?

— Tudo certo, e com você Gracie?

— Tudo bem também — ela concordou, agora já se afastando do abraço. — Indo pro Viki's?

— Sim — balancei a cabeça em afirmação. — É seu turno também?

— Aham — Gracie confirmou, já se virando na direção das escadas, eu a segui. — Vai de carro?

— Não, o meu tá sendo concertado ainda — neguei. — Vou andando mesmo.

— Quer carona? — questionou sorrindo à mim.

Eu sorri também, animada com o fato de que não teria que andar mais. Era fim de tarde, e embora eu soubesse que Dawsonville era uma cidade pequena e pacata, meus anos em cidade grande me faziam ficar alerta constantemente quando eu tinha que andar sozinha pelas ruas ao anoitecer.

— Eu quero sim.

Descemos as escadas e entramos na SUV de Gracie conversando animadamente sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Eu estava amando cada vez mais a companhia da mulher no banco do motorista ao meu lado, e esperava que pudéssemos ser amigas, coisa que eu não tinha já possuía um grande tempo.

Chegamos na pequena lanchonete – ou bar, dependendo muito do ponto de vista, e horário de frequentação –, e após batermos nosso ponto, já colocamos nossos uniformes e começamos a atender os clientes.

Tinham colocado uma mesa de sinuca recentemente no bar, e está estava lotada de homens fazendo apostas, bebendo muito  e falando alto.

O sino da porta tocou, mas não me dei ao trabalho de olhar, focada demais em terminar o drink solicitado por um homem alto, mas não muito bonito, que estava paquerando uma das prostitutas que rodavam o bar. Terminei a bebida e a deslizei sobre o balcão até as mãos do homem, depois me virei para a esquerda onde outro cara sinalizava com as mãos pra mim.

Ele sorriu maliciosamente, e percebi logo de cara que este seria o tipo de cara que eu odiava ter que lidar. Respirei fundo, e tentei sorrir gentilmente como fazia com todos os outros clientes.

— Boa noite, o que vai querer está noite?

O sorriso do idiota se abriu ainda mais, e fiquei com vontade de arrancar aqueles dentes levemente amarelados na base da porrada.

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