THE MONTHS AFTER

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POV DARYL

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POV DARYL

Karma.

Nunca acreditei muito nessas coisas, mas sinceramente, minha patética existência, se resumia a isso.

Eu não era um bom homem, muito menos uma boa pessoa, mas Cassie me fazia querer ser. Eu queria ser mais. Queria ser mais por ela. Porque ela merecia mais. E eu daria tudo por ela. Eu faria tudo por ela, seria tudo o que ela precisasse que eu fosse.

Então a perdi, e meu mundo ruiu com ela.

Ela e a filha que, Cassie, nunca quis me dizer o nome que colocaria. Eu imaginava uma vida com as duas. Tardes na floresta, acampamentos à luz da lua cheia e das estrelas. Com minha esposa ensinando sobre as constelações para nossa pequena. E aí, quando ela ficasse mais velha, eu ensinaria ela a consertar carros, e andar de moto. Eu iria em todas as reuniões do colégio, e a ensinaria a brigar caso ela precisasse se defender de algum valentão, que com certeza, estaria se metendo com a menina errada. Se a garotinha praticasse alguma daquelas atividades extra curriculares, como esportes ou recitais, eu iria em todos os seus jogos e apresentações.

Quando Cassie tivesse um dia estressante no trabalho, eu faria a massa à bolonhesa - que era a sua preferida - , colocaríamos nossa filha pra dormir, depois subiríamos no telhado e beberíamos algumas garrafas de cerveja enquanto jogávamos conversa fora. Depois a gente desceria, e veria uma daquelas comédias românticas que ela gostava tanto. Eu faria massagem nos pés dela enquanto a gente dividia um pedaço de torta que ela trouxe do mercado na volta do hospital.

Seria uma vida simples, porque nenhum de nós ganhava muito. Mas seria uma vida feliz e tranquila. Com amor. Seríamos uma família com amor.

Então tudo foi por água abaixo.

O karma, o meu karma, veio cobrar novamente minhas dívidas. Aquela era a maldição dos Dixon's afinal.

Eu e Merle estávamos em Atlanta, com um grupo relativamente grande até

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Eu e Merle estávamos em Atlanta, com um grupo relativamente grande até.

Ninguém gosta da nossa presença por aqui, só nos toleram porque caçamos a comida que enche a pança gorda deles. Bando de abutres. Mas, sinceramente, não é como se eu me importasse muito também. Não me importo com quase nada ultimamente.

THE RETURN OF THE DEAD Onde histórias criam vida. Descubra agora