COME WITH ME

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POV CASSIE

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POV CASSIE

Eu estava noiva. Meu Deus como isso era possível? Eu cheguei em Dawsonville querendo apenas um bom lugar para viver. E agora olha pra mim. Residindo como enfermeira no hospital local, tendo uma amiga incrível que me apoia em tudo, e noiva do cara mais maravilhoso que eu já conheci. E eu mal tinha feito 22 anos.

Eu tinha uma vida estável, confortável, e agora um casamento para planejar. Claro que não seria nada muito extraordinário. Nem eu, muito menos Daryl gostávamos de coisas muito extravagantes. Tínhamos combinado de nos casar na igreja local, e a data já estava agendada para semana que vem. Sim, vou passar apenas uma semana sendo noiva.

Aparentemente, Daryl não pode esperar mais do que isso para que eu me torne oficialmente a Sra. Dixon, e já que não vamos fazer nada muito excepcional, não vi problemas nisso.

Nossa lista de convidados se resumia a Merle e Gracie. Will estava fora de cogitação, e meus pais e irmã também, porque no fim das contas, eu fugi de casa, e minha mãe nunca quis nem entrar em contato comigo. E olha que eu tentei. Liguei pra ela mais de uma vez, e em todas ela me dizia pra parar de ligar, que eu devia esquecer eles e viver minha vida. Desapegar do passado, porque agora era apenas isso que eles eram, não mais minha família, mas sim meu passado. Uma lembrança que eu devia esquecer.

Gracie seria minha madrinha, e Merle padrinho de Daryl. Eu não tinha quem me levasse até o altar, mas eu tinha uma ideia de quem eu queria que fizesse isso por mim. Mandei mensagem e perguntei se a gente poderia se encontrar para tomar uma cerveja no Viki's daqui à alguns minutos, recebendo uma confirmação imediata.

Troquei de roupa e comecei a caminhar até o bar. Daryl ficaria até mais tarde na oficina hoje, então não teria que me preocupar com suas perguntas se ele chegasse mais cedo e não me visse em casa. Me sentei no balcão e pedi uma cerveja, mal dei o primeiro gole, quando ele se sentou ao meu lado.

— E então loirinha? O que 'cê quer? — Merle me perguntou, enquanto bebia de sua garrafa.

— Quero que me leve até o altar — fui direta.

Merle engasgou e depois cuspiu a cerveja longe.

— O que?

— Eu não tenho quem me leve. Geralmente é o pai da noiva que a leva até o altar, mas eu não tenho um. Não um que dê pra chamar pelo menos. Então pensei, por que não chamar o Merle? E aí? 'Cê topa?

Ele largou a cerveja no balcão e depois abriu um sorriso largo. O mais verdadeiro que eu já vi ele soltar, e então me ergueu do banco em um abraço apertado.

— É claro que sim cunhadinha!

(...)

O grande dia finalmente tinha chegado, e eu estava nervosa. Muito nervosa. Isso era inegável.

Estávamos eu e Gracie no meu apartamento. A cacheada estava me ajudando com a maquiagem, cabelo, vestido e saltos. Eu me sentia bonita, sabia que estava bonita, afinal, Gracie maquiava como ninguém. Mas eu estava tão nervosa, que podia achar defeito em tudo.

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