THE TIME TO GO

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POV CASSIE

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POV CASSIE

Os meses se passaram tranquilos. Eu e Daryl estávamos muito bem, felizes e, bom, juntos.

Merle era um pé no saco na maior parte do tempo, mas depois de algumas semanas, aprendi a conviver com ele, e podia dizer que até nos dávamos bem. Quem sabe algum dia a gente não vire amigo?

Gracie era maravilhosa. Nos tornamos grandes amigas, vivíamos juntas. Quando não estava com Daryl, estava com ela. Íamos juntas pro trabalho na maioria das vezes, pois nossos turnos começaram a serem os mesmos.

Meu curso no hospital também estava indo muito bem, eu sou a melhor da turma, e as expectativas para que logo eu possa residir no hospital e largar o Viki's são altas. Veja bem, eu amo trabalhar naquele bar, mas não é o que eu quero pra vida. Trabalhar no hospital, ajudar a salvar vidas, cuidar das pessoas... Eu sempre quis fazer isso, talvez porque eu quisesse fazer por aquelas pessoas, o que ninguém nunca fez por mim.

Minha vida não podia estar melhor. Eu tinha tudo o que podia pedir, uma boa casa, um emprego legal, estava para terminar meu curso, um carro, amigos, e bom, eu tinha Daryl. Jamais poderia pedir ou desejar um namorado melhor do que ele nessa vida. Não entendia como ele poderia sequer imaginar a possibilidade de não ser bom o bastante para mim. Não fazia sentido algum um homem daqueles achar que não era suficiente, quer dizer, fala sério! Ele é incrível!

Esses dias, tivemos nossa primeira briga, digamos assim. Foi nesse dia que percebi o quanto Daryl era inseguro em relação a si mesmo, o que me pareceu irreal.

Eu estava no Viki's, atrás do balcão servindo bebidas e tudo mais, deveriam ser umas oito da noite. Tinha pegado o turno da tarde nesse dia, então logo meu expediente acabaria, e eu sabia que Daryl viria me buscar essa noite. Iríamos para a minha casa assistir um filme.

Um velho bêbado tinha derrubado bebida no balcão, por isso eu estava passando um pano no mesmo, foi quando esse cara chegou. Jeans, camisa social, tênis de marca. Era bonito eu confesso, mas tava na cara que era um riquinho. Duvidava muito que fosse da cidade, provavelmente visitando algum parente ou coisa parecida.

— Iai — ele cumprimentou.

— Boa noite, como posso ajudar? — indaguei, deixando o pano de lado e dando atenção ao homem.

Ele não deveria ter mais de vinte e cinco.

— Eu quero uma garrafa de cerveja, por favor — ele sorriu para mim.

— Claro! — concordei com a cabeça e fui pegar o seu pedido.

Fui até a geladeiras, peguei uma garrafa e retornei ao balcão, abrindo a bebida em minhas mãos com um abridor, antes de a entregar para o homem.

— Eu sou o Zack — ele me disse, antes de virar um gole de cerveja.

Eu comprimi os lábios em uma linha fina, e assenti com a cabeça. Por favor não dê em cima de mim, por favor não dê em cima de mim! Eu implorei em pensamento.

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