THE FIRST NIGHT

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POV CASSIE

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POV CASSIE

Daryl assim como eu não tinha tido uma vida fácil, uma infância como toda criança deveria ter, segura e estável.

Ambos sofremos com abusos constantes de nossos pais, e mesmo assim, não nos tornamos dois babacas inúteis. Sabemos a sensação, e não desejamos para ninguém.

Chegamos de nosso casamento. Eu sabia o que viria agora, eu desejava isso. Paramos no meio da sala, e Daryl me abraçou por trás, beijando meu pescoço.

Contornei seu corpo, e parei em sua frente, apoiei minhas mãos em seu rosto e encarei sua imensidão azul, seus olhos brilhavam e aposto que minhas pupilas dilataram. Puxei seu rosto pra baixo e tomei seus lábios nos meus, era calmo, tranquilo e apaixonante, como sempre é com ele. Esse é o homem da minha vida.

Daryl agarrou fortemente minha cintura quando o beijo ganhou mais intensidade, ele deu um apertão mais forte, e desceu sua mão até minha bunda puxando-me para cima, para seu colo. Enrosque minhas pernas na cintura dele, e Daryl tropeçou em alguma coisa no chão, levando nós dois a cair no sofá comigo por cima.

Eu ri em sua boca parando de beija-lo por um segundo, e então retornei a atacar seus lábios. As mãos dele de volta a minha cintura, me segurando com força. Me mexi em cima dele, e Daryl soltou um gemido baixo contra minha boca.

Ele parou o beijo e me deu uma empurradinha de leve, então me tirou de cima dele, e se sentou outra vez no sofá. Longe de mim.

Será que eu fiz alguma coisa errada? Não, mas ele queria também, não é? Não é? Merda, merda, merda!!! Daryl não era nenhum idiota, muito menos criança, ele sabia muito bem qual era a premissa desta noite.

— Eu... Eu fiz alguma coisa...? — perguntei após um longo minuto em silêncio.

Ele me olhou chocado, como se não pudesse acreditar no que eu estava dizendo, rapidamente mexendo a cabeça de um lado para o outro sinalizando que não. Minhas mãos brincavam uma com a outra no meu colo, enquanto eu as encarava de cabeça baixa

Certo, então não fui que ferrei tudo. Menos mal.

— Então o que foi? — voltei a perguntar, ele continuou quieto, por isso continuei. — 'Cê não quer?

De novo o olhar chocado. Daryl se aproximou um pouco, levantou meu queixo e apoiou as mãos nos meus joelhos, me encarando fixamente nos olhos.

— 'Cê não fez nada errado — sua voz estava mais rouca que o normal. — Não tem nada errado com você. O problema sou eu.

O encarei totalmente confusa.

— Você? O que que tem você? — virei minha cabeça de lado, sem deixar de olhar em seus olhos que ganharam um brilho de vergonha.

— É que eu... Eu nunca... — ele abaixou a cabeça de novo, e usou os braços pra sinalizar ao nosso redor. — Eu... Ah, você sabe — ele desistiu por fim de tentar explicar.

THE RETURN OF THE DEAD Onde histórias criam vida. Descubra agora