THE AFTER

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POV CASSIE

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POV CASSIE

Eu e Gracie vagavamos pela floresta.

Depois de me recuperar do parto conturbado, reuni tudo o que achei útil no antiquário, e rumei para meu apartamento. No prédio, esbarrei em Gracie. Eu estava fraca, e Sarah não estava muito melhor. A cacheada salvou nossas vidas.

Fomos para o meu apartamento, e ficamos lá. Depois de me recuperar totalmente, eu e ela saímos pelo prédio coletando suprimentos. Ficamos cerca de 2 semanas ali, confortáveis e seguras.

Eu sabia que Merle e Daryl deviam estar muito longe agora. Eu sabia que eles estavam vivos, eram fortes, sobreviventes. Eles iriam conseguir passar por isso. Eu iria encontrá-los.

No momento em que fiquei mais ou menos bem, meu primeiro impulso foi sair para procurá-los, mas eu sabia que não iria muito longe, além do mais, eu não podia mais me arriscar tanto assim, eu tinha uma vida que dependia de mim. Eu não podia deixar Sarah a mercê desse mundo cruel. Não podia condená-la à morte, caso eu não sobrevivesse por uma busca desesperada por pessoas que eu nem sabia se ainda estavam vivas – embora eu desejasse com tudo de mim que estivessem – , eu não podia deixá-la órfã.

A comida foi acabando gradativamente. Cada vez tínhamos que ir mais longe, pra conseguir apenas alguns enlatados, ao ponto de quase não valer a pena. Foi algo que se tornou  extremamente perigoso.

Resolvemos, portanto, deixar o apartamento para trás, com o intuito de encontrarmos mais suprimentos e se déssemos sorte, um lugar mais seguro. Eu é claro, rastrearia e procuraria por toda e qualquer pista que pudesse existir de que Daryl ou Merle passaram por algum daqueles cantos.

Nossa perambulação, no entanto, não durou muito, pois logo achamos uma fazendo e um homem. Seu nome era
Dharma. Um antigo monge budista de origem japonesa. Parecia que o fim do mundo não havia passado por ali. As plantações cresciam tranquilas, os animais também. Dharma, nos ofereceu abrigo, e Gracie, Sarah e eu, aceitamos.

Ficamos com Dharma por cerca de dois ou três meses – naquele ponto, eu já tinha perdido a noção de tempo – , meses esses, em que fomos ensinadas a nos defender. O monge, era um grande fã de lutas, além de mestre e especialista nelas. O velho senhor, também era muito familiarizado com plantas, sejam estas, comestíveis ou para fins medicinais. Fomos ensinadas de tudo, e ficamos totalmente preparadas para esse novo mundo.

Sarah estava crescendo mais rápido do que eu esperava, mas crescia bem, forte e saudável. E era linda, embora temperamental igualzinha ao pai. Eu senti tantas saudade do meu caipira.

Aprendi também a manusear  chakrans. Eram armas brancas da antiguidade, que eu achei no antiquário e carreguei comigo, tentando achar um jeito de as tornar úteis. Elas se tornaram, no fim, minhas armas favoritas, e descobri ser incrivelmente boa com elas.

Os chakrans – os dois que eu tinha pelo menos –, eram uma meia lua com um corte reto. Na parte circular, se encontrava uma lâmina extremamente afiada e mortífera, enquanto na parte reta, ficava o punho. As armas brancas eram perfeitas em qualquer ocasião, seja em lutas corpo a corpo, ou para arremesso.

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