THE DEAD

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POV DARYL

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POV DARYL

Duas semanas se passaram. Cassie acordou definitivamente logo depois de seu breve momento lúcido.

Os médicos disseram que ela era um milagre. Foi a recuperação mais rápida que eles já viram, e sem sequelas, o que foi ainda mais surpreendente, levando em conta a região do trauma. O mais assustador, foi contado a mim apenas alguns dias atrás. Cassie morreu. Seu coração parou de bater por exatos três minutos e vinte e dois segundos, antes dos médicos conseguirem trazer ela de volta. Ela e a bebê.

Sim, Cassie realmente estava grávida, e de uma menina. Quando contado à ela, vi minha mulher entrar em choque, e depois em êxtase. Ela não acreditou muito no começo, mas depois adorou a ideia. Ela sempre quis ser mãe afinal. Tivemos uma longa conversa.

Quando disse que não queria ser pai, Cassie chorou e entrou em desespero, achando que eu iria deixá-la. Senti vontade de me matar da maneira mais dolorosa possível, ao me lembrar de que por um segundo, eu realmente cogitei a possibilidade de ir embora. Naquele momento, me senti o homem mais tolo do mundo, porque percebi que não existia possibilidade de um mundo sem minha Cassie, e agora, sem nossa filha. Caralho, eu seria pai. A ficha não tinha caído ainda.

Cassie já estava de oito meses, o que significava que logo a neném chegaria. Tínhamos que nos apressar para comprar todas as coisinhas que ela iria precisar, e claro, escolher um nome.

Minha mulher disse que já tinha pensado em um nome, mas também disse que não iria me contar. Não por agora.

Cassie estava tirando um cochilo. Ela tinha recebido alta mais cedo, mas devido ao superlotamento do hospital devido ao surto de uma doença misteriosa, ela tinha sido convocada ao trabalho. Xinguei meio mundo. Ela estava recém se recuperando de um tiro, e ainda estava grávida, e eles queriam a expor à um vírus desconhecido e que estava matando um monte de gente? Eram loucos, ou apenas degenerados?

Cassie, porém, concordou. Disse que estava nesse trabalho pra ajudar pessoas e salvar vidas, e se ela já estava liberada para ajudar, era o que faria.

Ela era louca, mas era minha.

Minha mulher acordou, e se sentou na cama sorrindo. Um curativo ainda ao redor da cabeça, mas ela continuava maravilhosa.

Eu sorri pra ela.

— Volta pra casa comigo, outro dia você volta pra ajudar.

— Você ouviu a Lena, vou ser demitida se não ajudar hoje. Além do mais eu quero e posso ajudar — ela teimou, enquanto tentava ajeitar o cabelo.

Eu levantei e sentei na cama atrás dela, pegando em seus cabelos e começando uma trança. Senti ela sorrir.

— Pelo amor de Deus Cassie! Você recém acordou, e está grávida. Não faça loucuras.

— Eu prometo me cuidar Estrelinha. Vou voltar pra você, eu juro — ela se virou para mim quando terminei seu penteado. — De dedinho.

Eu entrelacei meu dedo no dela.

THE RETURN OF THE DEAD Onde histórias criam vida. Descubra agora