EEEEEEEEEUUUU VOLTEEEEEIIII, agora formada e sem TCC nas costas, com liberdade de escrever meia hora por dia pra atualizar essa fic num período regular e decente, kakakakakaka!
Presentinho de Ano-Novooooo!!!!! Obrigada pra todo mundo que ainda estiver aqui (se estiver, eu sei que mereço uma surra pela demora GIGANTESCA), mas agora estou comprometida e com tempo para escrever regularmente! (Aleluia)
Espero que gostem, porque esse capítulo me deu um baita trabalho, mas fiz com todo o amor do mundo!Natasha se viu cercada por doze garotas, incluindo as duas adolescentes com que ela e Clint se haviam deparado. A mais nova teria dez anos, e a mais velha quinze; usavam uniformes militares pretos e cinza e traziam bastões elétricos e armas de fogo consigo. As duas mais velhas, Anya e Dalynka, tinham facas e pistolas semiautomáticas, e a adolescente de pele preta soltou uma exclamação de espanto ao ver a mentora largada ao chão, sangrando, enquanto a rival ensanguentada se mantinha em pé, as mãos - uma inteira e uma semidestruída por fraturas e esmagamentos - erguidas ao lado da cabeça.
- Ela não me deu escolha. - A ruiva falou, pondo-se de joelhos, os olhos trancados nos da menina de cabelos platinados, que se mantinha protetoramente à frente das demais enquanto sua colega examinava Nadya. - Sinto muito, meninas.
- Vai sentir mais. - Anya se afastou do corpo da tutora e se lançou contra Romanoff de faca em punho, golpeando furiosamente, cegamente, como um animal ensandecido. Mas mesmo que fosse rápida e extremamente hábil para uma jovem de sua idade, não poderia realmente rivalizar com Natasha, a qual se esquivava de modo magistral, a lâmina sequer chegando perto de sua carne maltratada, enquanto ela mesma desferia golpes que desviavam a arma, mas não feriam a adolescente.
- Está deixando controlarem sua cabeça, Anya. - Natasha imobilizou um dos braços da adversária de tal modo que esta não podia se mover, e falou às costas da mais moça: - Eu não sou sua inimiga.
- Você matou nossa treinadora! - Dalinka rosnou, e avançou com a própria faca ao ver a amiga ser sobrepujada. Natasha foi obrigada a recuar, tentando evitar ao máximo a luta física; para sua sorte, as mais novas pareciam perplexas e indecisas demais quanto ao que fazer sobre aquilo. Se conhecia os métodos que Reclusa herdara da SV, e os conhecia bem demais, dificilmente alguma das pequenas teria qualquer afeição pela mulher que as torturava diariamente sob o pretexto de um treinamento eficaz, ou coragem de lutar contra alguém habilidoso o bastante para haver matado sua algoz. Mas o condicionamento era difícil de romper, a noção de dever total e incondicional obediência e serviço aos treinadores, à instituição que as criava... Mas aquelas garotas, a menos que a avaliação da Widow estivesse muito errada (e raramente estava), não haviam sido levadas jovens o suficiente. A hesitação e perplexidade delas, o receio em seus olhos, mostravam restar algo que, quando levadas cedo o suficiente, jamais chegava a se formar numa "aluna".
As duas mais velhas agora lutavam contra Natasha, cujas mãos danificadas prejudicavam uma boa pegada para imobilizá-las; estavam furiosas e tentando se provar... Tinham em si toda a raiva que a crueldade do treinamento fazia acumular, além do luto pela amiga morta - até onde compreendiam - por causa de Romanoff, e a desesperadora perda de sua figura de referência. Mas ainda não eram assassinas, verdadeiramente. Talvez houvessem matado, mas ainda não haviam alcançado a frieza objetivada em uma Black Widow... Estavam fervendo, furiosas, e sabendo que jamais conseguiria fazê-las ouvir daquele modo, a Widow adulta protegeu a cabeça entre os braços e se abaixou junto ao chão, suportando os golpes sem se mover. As meninas chutaram com mais força, e Anya gritou:
- REAGE!!! ANDA, REAGE!!!
- Você não era a melhor??? Não era a mais forte?? REAGE!! - Dalinka rosnou, pisando a mão ferida da mulher, que sufocou um grito mas ainda assim não reagiu.
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A Aranha na Teia
FanficNatasha Romanoff sempre fez jus ao codinome Viúva Negra; suas mentiras e disfarces eram tecidos com a mais perfeita maestria, enredando as vítimas como a suave e invisível teia de uma aranha. Ela sempre dominou suas farsas, sempre conheceu bem a pró...