Na mira da SHIELD

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Oiii, gente!!! Voltei, outra vez, agora com um capítulo cuja tensão é mais psicológica do que relacionada à ação; basicamente, intrigas e palco para boas tramas de espionagem, que é afinal o mundo da nossa Nat. Espero que gostem!
Queria agradecer a todos que votaram e/ou comentaram, especialmente  Luke25capwidow, que tem me enchido de carinho ao longo dessa fica! Obrigada de todo o coração!!!








Natasha apertou o braço em redor de Lucy, que estava claramente assustada enquanto eram levadas no carro do Agente Coulson para algo relacionado a uma das poucas informações que a menina conseguira ler nos pensamentos do homem: SHIELD. A situação a deixava ainda mais confusa, pois a mãe confiava apenas parcialmente no homem... Sem falar na quantidade de pessoas escoltando-as!

    - Shhh, всё хорошо, малышка. Я здесь.

    Enquanto tentava confortar a filha, Romanoff prestava atenção a cada gesto e expressão de Coulson; imaginava que a SHIELD se reergueria aos poucos, do que restara daqueles não corrompidos pela HYDRA, mas não significasse que confiasse na SHIELD. Pelo menos não em relação a uma garota capaz de explodir cérebros.

    - Imaginei que seria você, no comando. - Disse enfim para o velho conhecido. - Agora, que tal me dizer aonde vamos? Localização geográfica, mais precisamente.

    - Confidencial. Você não é mais da SHIELD, eu não posso falar.

    - Sabe que vou descobrir, de qualquer jeito.

    - Mas não pela minha boca. - Havia um tom relativamente leve e divertido em sua voz. - Relaxe, Romanoff: ao contrário das frias em que você me meteu por toda a vida, não vou te colocar, ou a uma criança, em perigo.

    - Temos noções bem diferentes do que perigo significa, Phil. - Com efeito, o maior medo da espiã era o que uma agência de inteligência governamental poderia imaginar e desejar de uma criança como Lucy. Eventualmente ela poderia se ver obrigada a arrasar o que sobrara da agência.

    Os vidros filmados do carro escureceram até que a mulher e a criança não mais podiam ver o percurso, e uma tela escura desceu de modo a permitir a comunicação, mas dificultar qualquer vislumbre do entorno. Ato contínuo, a espiã apertou em seu celular o botão de emergência, que rastrearia todo o percurso realizado, situando-a perfeitamente no terreno. Se fosse necessário, enviaria para os colegas.

    - Desculpe por isso, Natasha. É só...

    - Procedimento padrão. Já decorei seus discursos, Phil. Para um espião, você se tornou previsível demais. - Ela estava tranquila. - Não vai me impedir de saber exatamente onde estamos. Sabe disso, não é?

    - Ficaria decepcionado se algo simples assim te impedisse. - Ele percebeu pelo retrovisor o modo como a criança pequena se encolhia contra a mãe. - Não tenha medo, Lucy: estamos levando vocês para um lugar seguro, onde vamos limpar a barra da sua mãe... De novo.

    - Por quê? - Indagou a pequena, percebendo haver boas intenções no agente, embora houvesse... Mais. Várias camadas, e nem todas a agradavam.

    - Porque sua mãe é uma amiga de muito tempo, e não vou deixá-la em problemas, ainda mais quando quem atacou vocês, também tem sido um problema para nós. Não se preocupe: estarão seguras, e logo poderão voltar para casa.

Lucy apenas se agarrou mais à mãe, que a cobriu com o braço e apertou-a contra seu corpo, dando-lhe conforto e segurança.

- Está tudo bem. Voltamos para casa logo, eu prometo: ele só vai nos ajudar a abafar o que aconteceu.

A Aranha na TeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora