Oláááá, gente!!! Isso aí, voltei! O capítulo de hoje teve que ser dividido, ou teria mais de 18.000 palavras, então fracionei e teremos aqui a Natasha buscando informações no próprio passado para socorrer os amigos. E podem ser preparar, porque revirei os livros e HQs da Black Widow (as várias de origem dela) e também a série Agente Carter! Espero realmente que tenha ficado a contento, e fiquem atentos para o começo: tem uma pista escondida sobre personagens que conhecemos dos filmes/séries/HQ's, mas não são nomeados.
Sem mais enrolação, espero que desfrutem da leitura!
Natasha não se considerava sensível, mas já fazia muito tempo desde que vira tantos corpos no mesmo lugar... Espalhados, caídos onde haviam morrido, nas poças do próprio sangue, os olhos vazios fitando o nada, nas mais variadas direções, apenas recipientes ocos do que já haviam sido. Às dezenas, talvez mais de uma centena, empilhados, retorcidos, massacrados sem hesitação. Mas não fora um ataque aleatório ou desorganizado... As sentinelas, do lado de fora, não haviam sido atacadas com armas: a maioria tivera as nucas partidas por golpes contundentes, e os responsáveis pelo controle dos portões internos ainda estavam vivos! Em total estado de terror, imersos em delírios de pânico incontroláveis, mas o mais surpreendente fora que o comando para abrir os portões viera exatamente daquelas pessoas.
- Eles sabiam exatamente quem queriam, e aonde ir. - Clint seguia o mesmo raciocínio de Natasha. - Thor, disse que Jane ligou para você...
- Quando ouviu o tiroteio, ela tentou sair da ala onde estava e encontrar os outros, mas a porta estava bloqueada. Jane se fechou em um armário e me ligou, então gritou, e a ligação ficou muda. Voei para cá, e encontrei as coisas assim.
- O celular dela ficou aqui. - Tony examinava o objeto, mas havia pouca coisa no modelo relativamente simples que Jane Foster usava. - Ela não usa aparelhos pessoais para a pesquisa. E os leitores, medidores e arquivos foram destruídos ou corrompidos: JARVIS está resgatando o que conseguiu.
- Controlaram a mente das pessoas que cuidavam do acesso, e o resto da segurança não viu o que os acertou. Morreram sem tempo para pegar as próprias armas. - Natasha acessava as filmagens de segurança, assistindo ao método de ação da invasão e sequestro. Infelizmente, não havia registros dos eventos no espaço externo, mas no interior... - Foram muito cuidadosos. Trancaram os alvos nas respectivas salas, durante o tiroteio, e os nocautearam com tranquilizantes, não golpes. Quiseram garantir que suas mentes estariam intactas. Vão interrogá-los, ou tentar forçá-los a colaborar com a HIDRA.
- Ou atar nossas mãos. - Banner falou pelo comunicador.
- Se fosse a intenção, estariam esfregando isso em nossas caras, agora. - Tony ponderou, mas Natasha rebateu:
- E não estão? Olhe em volta, Stark: parece um serviço limpo, para você?
- Deixaram uma mensagem para nós: sabiam o que era feito aqui, mas não estavam contentes em apenas interromper. Querem subtrair o trabalho deles e usar em benefício próprio. - Steve se mostrava ainda mais rígido do que de costume. - Eu arriscaria dizer que o Cetro pode dar mais trabalho do que imaginavam. A Dra Foster já é uma especialista em tecnologias alienígenas, faria sentido tentarem repor todo o pessoal que perderam, e recrutar pela força uma das maiores autoridades em tecnologia extraterrestre. Sabemos que ficaram com a tecnologia Chitauri da batalha em New York.
Nada daquilo parecia acalmar Thor, e os colegas todos podiam entender muito bem a ânsia do colega em arrasar até o último indivíduo responsável por encostar nas pessoas a quem amava. Os próprios olhos do deus desprendiam faíscas e pequenos raios.
- Como isso nos ajuda a achá-los? - O asgardiano estava a ponto de sair voando e revirar a Terra ele mesmo, até encontrar a namorada e os amigos.
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A Aranha na Teia
ФанфикNatasha Romanoff sempre fez jus ao codinome Viúva Negra; suas mentiras e disfarces eram tecidos com a mais perfeita maestria, enredando as vítimas como a suave e invisível teia de uma aranha. Ela sempre dominou suas farsas, sempre conheceu bem a pró...