Dyatlov Pass

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Será miragem??? Naaaaooo, eu voltei mesmo!!!
Desculpem a demora, mas estou fazendo três turnos diários, e mei celular ainda tinja quebrado, me fazendo perder o acesso da conta do wattpad. Agora já normalizou, e voltei correndo pars vocês!!! Espero que ainda gostem de mim, rsrs.
Sem mais enrolação, vamos à história!!

    - DE NOVO!
    A voz da Orientadora se fez ouvir uma e outra vez, incitando as meninas a continuar. As jovens de dez a treze anos combatiam em duplas designadas aleatoriamente, forçando seus pequenos corpos ao absoluto limite. Via-se o suor escorrendo por suas peles, encharcando as camisetas e calças de tecido barato como se houvessem saído de uma ducha ainda vestidas, algumas já de membros trêmulos, muitas delas sangrando por cortes no rosto, arranhões e narizes quebrados. A cada rodada, trocavam os pares e recomeçavam até ouvirem novo comando de troca, ou até que uma das duas não conseguisse mais se erguer.

- Assustada, Reclusa? - Natalya sorriu de canto ao se deparar com a filha biológica da Orientadora, a garota que estava ali não por habilidade, mas porque fora entregue pela própria mãe para servir à Rússia. - Vai chorar, quando eu te arrebentar? - A garota morena, mais velha, tinha expressão de raiva, e atacou primeiro com uma série de ganchos aos quais Natalya se esquivou habilmente.
    - Vou te colocar no chão, Romanova. Ninguém mais vai te considerar a favorita!

- Precisa me acertar, primeiro! - A menina de doze anos girou para trás e acertou com força o peito da oponente, cujo braço se enrolou como uma serpente em seu tornozelo, tentando quebrá-lo ao se jogar para o chão. Mas Natasha conhecia o truque, e se deixou levar, girando junto com a oponente. Suas pernas se envolveram no pescoço da outra, apertando com força, ignorando os socos que aplicava em suas costas. - Desiste, Reclusa!!!
    - Esse não é meu nome!!! - A menina morena usou sua força para bater a oponente no chão várias vezes seguidas. O barulho da cabeça ruiva contra o piso parecia dizer que ao menos um osso fora quebrado, mas a menor não afrouxou o aperto, estreitando-o até sentir a outra vacilar e parar de lutar. Nessa hora, inclinou-se para frente e rosnou perto do ouvido da rival:
    - Enquanto ficar tentando me superar, só vai envergonhar a si mesma. Nunca vai ganhar de mim.

Enquanto Natalya se erguia e limpava o sangue que começara a escorrer para seus cabelos, Nadya retomou o fôlego e se levantou, odiando o olhar severo e repreendedor da mãe, que a censurou asperamente:
    - Dia após dia Natalya mata você. Começo a me perguntar se você seqier terminará o treinamento, descuidada e desleixada desse modo.
    Não havia punição mais amarga do que ver a própria mãe claramente preferindo a infame menina ruiva, a arrogante, insubordinada e dissimulada Romanova, que armava cenas para parecer a melhor de todas as alunas, e constantemente tinha os superiores nas palmas das mãos, enquanto ela, que se esforçava ao limite e devotava plenamente ao país e à SV, era relegada sempre ao segundo lugar.

A Aranha na TeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora