13 - PROMESSAS E AMORES INESPERADOS

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Quando Daemon e Onira se beijaram, o gosto do sangue dos dois tocou ambas as línguas e isso acendeu uma chama no coração deles

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Quando Daemon e Onira se beijaram, o gosto do sangue dos dois tocou ambas as línguas e isso acendeu uma chama no coração deles. Foi mais forte do que qualquer beijo anterior que eles tiveram. Os dragões testemunharam a força desse sentimento e rugiram alto, soltando fogo no ar e celebrando a união dos dois.

Daemon sorriu orgulhoso quando separou seus lábios e juntou sua testa na dela, sentindo seu coração acelerado. Segurou na mão que ela havia cortado para o ritual e levou até os lábios, beijando a palma com carinho. Ele a puxou para debaixo da pedra que imitava uma caverna, onde a cama estava pronta. Se ajoelhou aos seus pés e, com paciência, retirou seus sapatos. Apoiou um de seus pés em seu ombro e, distribuindo beijos por sua panturrilha, ele desceu uma de suas meias, dando toda a atenção do mundo para aquele ato. Quando fez o mesmo com a segunda perna e seus dedos encontraram a lâmina presa na barra da meia, em sua coxa, Daemon sorriu.

— E eu que achei que você estivesse relaxada hoje. — ele riu ao se desfazer de sua meia

— Não sei se já reparou, mas casamentos e noivados na nossa família tendem a ser um pouco dramáticos. — ela respondeu e ele a encarou

Devagar, ele passou a ponta da lâmina do alto de sua perna até o fim de sua panturrilha. A lâmina afiada acabou por deixar um pequeno e superficial corte na altura de seu joelho. Daemon levou sua língua ao local e sugou, dando fim ao fino sangue que tentou escapar.

Ele se colocou de pé, deixando a adaga fincada na areia, ao lado da cama, e os dois se olharam, os olhos flamejantes. Ele tirou suas botas e subiu na cama, deixando a areia de fora.

— Olhe. — ela disse olhando para algo atrás dele

Ele virou o pescoço e viu quando o focinho de Caraxes encostou no de Thunderstorm. Os dragões arreganharam seus dentes e bateram as asas, voando pra outro ponto da ilha. Seus montadores sorriram e Daemon agarrou Onira pela nuca, voltando a beijá-la. Os dedos dela subiram para as cordas de sua quota de malha, afrouxando e tirando a peça de seu corpo, logo exibindo seu dorso nu cheio de cicatrizes de guerra.

Os dois caíram de joelhos e Daemon se inclinou para ela, deitando-a. Onira tremeu ao sentir as mãos dele puxando seu vestido para cima e seu quadril pressionar o dela, exibindo seu sexo rígido. Ela se lembrou da promessa que ele fez para ela, de que colocaria um bebê dentro dela em sua noite de núpcias. Naquele dia, quando ouviu aquilo, riu e achou que ele não passava de um maluco.

Tentando satisfazê-lo ao ponto dele esquecer de penetrá-la, ela virou os dois, montando por cima dele e o beijando ardentemente. As mãos dele soltaram os cabelos dela e abriram as costas de seu vestido. Ela o fez se deitar e deixou uma trilha de beijos molhados e quentes por seu pescoço, tórax, abdômen e, quando chegou em sua cintura, arrancou-lhe a calça de couro e abocanhou sua dureza, ouvindo-o gemer.

Daemon revirou os olhos e flexionou os joelhos, levando o quadril de encontro ao rosto dela. Ele já havia sido chupado por muitas mulheres antes, porém daquela vez era diferente. Odiava o conceito de estar apaixonado. Acha que era bobo ser refém de alguém, achava que isso o faria perder o tesão e ficar embasbacado. No entanto, com ele e com Onira, as coisas pareciam estar ainda mais intensas agora. Não havia o que esconder, porém ainda era interessante. Quando ele sentiu o gosto do sangue dele na língua dela e o gosto dela na língua dele, soube que pertenciam um ao outro e que nada e nem ninguém poderia afetá-los.

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