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Benício⚡

Acordei sentindo a minha cabeça latejar, a ressaca tava forte e não era pra menos, tinha me entupido de álcool no barzinho de ontem.

Levantei tonto e olhei relógio, eram oito da manhã só acordei porque tava passando meio mal.

Então resolvi sair pra correr, isso sempre me ajuda em dias ruins.

Vesti um short e uma camisa e calcei meu tênis.

Só fui

...

Voltei todo suado e cansado, porém eu estava me sentindo bem melhor do que quando eu saí de casa mais cedo.

Fui pro banho, que foi bem rápido e saí vestindo uma daquelas calças de moletom preta e um casaco branco.

Apesar de ser sábado, eu precisava ir na faculdade de música porque teria uma aula especial onde a professora iria explicar como ia funcionar o trabalho com a maior nota do semestre.

Arrumei o meu cabelo, que, segundo o Oliver, é igual cabelo de um almofadinha, não sei se isso é bom ou ruim.

Calcei um vans, peguei minhas coisas e desci pra cozinha.

Meu pai e a minha mãe estavam na mesa de jantar conversando.

Eliot:Bom dia - Disse abaixando o jornal que tinha nas mãos.

Benício:Bom dia pai - Abri a geladeira pra pegar um energético enquanto ele me encarava.

Eliot:Café funciona melhor que essa coisa aí sabia? - Apontou pra latinha.

Benício:É eu sei - Sorri fraco - Mais eu preciso sair logo, não dá tempo de tomar café aqui - Ele assentiu voltando a atenção pro jornal.

Dominique:Que história é essa que você tá pegando a namorada do seu irmão? - Virou o celular me mostrando uma foto que eu estava do lado da Lua no barzinho, provavelmente tirada por paparazzi.

Benício:Não tô pegando a namorada de ninguém mãe - Bufei.

Natanael:É, mais agora tá todo amiguinho dela né? Não eram vocês que se odiavam? - Chegou bem na maldita hora.

Benício:Sim viramos melhores amigos de infância - Falei ironicamente, porque apesar de que eu e a Lua demos uma trégua ontem, não significava que éramos amigos agora.

Eliot:Gente para de criar caso - Colocou o jornal na mesa - Que besteira.

Natanael:Já vai começar a defender seu filhinho preferido pai? - Falou com um tom de indiferença.

Eliot:Você sabe que eu amo os dois igual - O Natanael riu com deboche, o que fez meu sangue ferver.

Benício:Ele é seu pai Natanael, respeita pelo menos né porra - Me intrometi.

Dominique:E você deveria respeitar seu irmão e parar de tratar ele como lixo, desde criança você quer tudo o que é dele, isso fica muito feio pra você Benício - Eu ri sem acreditar no que escutando

Benício:Inacreditável - Neguei com a cabeça - Eu tenho muita pena desse feto - Apontei pra barriga de cinco meses dela - Espero de coração que você não trate ele como você me trata - Ela me olhou com deboche.

Dominique:Claro que não vou tratar ele ou ela assim, esse vou amar - Assenti.

Eliot:Não fala assim Dominique, ele é seu filho também - Disse entre dentes e ela olhou pra ele como se não tivesse dito nada demais.

Natanael:Ele merece ué, ninguém manda ser insuportável - Dei de ombros e saí andando.

Eliot:Benício, espera aí cara... - Pediu enquanto eu saia dali mais eu nem olhei pra trás.

A Lua e euOnde histórias criam vida. Descubra agora