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𝐇𝐎𝐉𝐄 𝐄𝐌 𝐃𝐈𝐀…
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ᴇsᴛᴀᴅᴏs ᴜɴɪᴅᴏs, ᴄᴀᴍʙʀɪᴅɢᴇ
15 ᴅᴇ ᴅᴇᴢembro / 14:02 ᴘᴍ

𝐇𝐎𝐉𝐄 𝐄𝐌 𝐃𝐈𝐀…-ᴇsᴛᴀᴅᴏs ᴜɴɪᴅᴏs, ᴄᴀᴍʙʀɪᴅɢᴇ15 ᴅᴇ ᴅᴇᴢembro / 14:02 ᴘᴍ

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𝑨𝑳𝑬𝑿𝑨𝑵𝑫𝑬𝑹 𝑪𝑶𝑳𝑳𝑰𝑵

— Cara, você sabe que vai ter que ir na festa, né? — Da cozinha, Akira menciona sobre a festa novamente quando pega mais duas cervejas geladas.

— Não se eu quebrar uma perna minha do nada. — Falo sarcástico. Seguro o cigarro entre os dedos indicador e médio, com filtro entre os primeiros nós dos dedos e levo direto aos lábios

— É a sua mãe, porra. — seu tom de repreensão me tira um sorriso fraco.

Eu cheguei em Cambridge ontem.
E ao pisar nessa cidade, me lembrei o porquê não voltei aqui antes. Tirando a parte exaustiva da minha família boazinha, que qualquer dia desses vai virar um abrigo de tanta caridade que eles fazem para uma simples Maeve.

Ontem, eu poderia ter ido para casa e chegar dizendo um "Olá, Alexander Collin chegou para alegrar o dia de vocês!" Mas, eu ainda não estava preparado para encarar a porra da cara do meu padrasto, e acho que hoje eu estou muito menos.

Não me surpreende a fama que a família Collin's está tendo. Apesar que, antes do meu padrasto me colocar para fora de Cambridge, eles já tinham uma fama de família importante por aqui. Isso só amplificou mais.

Então, como eu acabei desistindo de ir na minha casinha favorita, acabei vindo para a casa de um antigo amigo. Ele estava querendo me ver faz um tempo, um tempo consideravelmente longo. Então, tive a honra de fazê-lo me ver novamente. E talvez, eu já esteja achando que isso foi uma péssima ideia porque qualquer coisa que saí de sua boca, me irrita muito, ainda mais quando ela abre só para falar que os Collin's, é a minha família e não os meus inimigos, e mais algum caralho a quatro.

— Vem cá, já passou de ano? — Indaguei, alto para ele escutar. Jogo a minha cabeça para trás no encosto do sofá. E eu trago, deixando a fumaça chegar aos meus pulmões e logo soltando-a pela boca

— Você vai na festa? — Ele faz outra pergunta ao se aproximar segurando as duas cervejas.

Olho-o diretamente, e solto um suspiro cansado. Que cara chato.

— Claro que eu vou. Por que cacete eu não iria? — Pego uma garrafa de cerveja da sua mão.

— Eu posso listar vários motivos. — Rebate, e dá um gole na sua cerveja.

— Qualquer pessoa que me olhar pode. — Com uma mão, eu pressiono a ponta do cigarro no cinzeiro até que ela apague. E acrescento;— Até a sua vó deve saber que eu odeio aqueles fudidos e de brinde odeio mais ainda a insuportável da…

Travo, ao perceber que não lembro mais o nome dela. Akira franze a testa em confusão.

— Da…? — Ele continua.

𝐎𝐬 𝐐𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨𝐬 𝐈𝐫𝐦𝐚̃𝐨𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora