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𝑺𝑻𝑬𝑳𝑳𝑨 𝑴𝑨𝑬𝑽𝑬

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𝑺𝑻𝑬𝑳𝑳𝑨 𝑴𝑨𝑬𝑽𝑬

— Preciso de você. — Matt fala outra vez, mais baixo do que antes

Minha testa franze.

— O que foi ? — Me levanto, preocupada.

Ele está aqui.

Meus olhos travam no seu rosto vagamente assustado. Sua voz estava arranhada e baixa. E de imediato sinto meu coração acelerar.

— Ele está aqui, Stella. — Ele repete. Como se eu não tivesse entendido.

Olho para trás, mas Samuel não estava mais lá, muito menos a senhora Anastácia.

— O que está acontecendo? — Penso em voz alta.

— Meu deus, ele está aqui, Stella! Alexander está aqui. — Ele vocifera, seu tom refletindo medo e impaciência.

— Não, não. Eu sei! Eu entendi. — Tento justificar, mas tudo parece sair embolado. — Merda, esqueça o que eu disse.

Meus olhos vasculham a festa novamente.
Não acho ninguém da família Collin's.  A não ser esse a minha frente.

— Onde eles estão? — Pergunto, ainda procurando algum sinal do restante dos irmãos Collin's.

— Ele estava na entrada da festa, não chegou a me ver. — Responde, citando o Alexander.

— Ok, se acalme. — Meus olhos se voltam a ele. — Ok? Apenas se acalme.

Ele expira e inspira ligeiro.
Seu ombros tensos, e seu braços imóveis, parecendo mais pesados do que uma pedra gigante.

— Eu não sei o porquê estou tão nervoso. — Ele esclarece.

— Está tudo bem, Matt. — Pego as suas duas mãos, que antes estavam fechadas em punhos, e aperto-as contra as minhas

— Quero ir pra casa, não quero ficar nem mais um minuto aqui. Não quero vê-lo. Eu não quero, Stella. — Ele anuncia, seu tom acelerado. E sua voz  ainda trêmula e arranhada.

— Matt, acalme-se. — Eu digo. Seus olhos fixados em algum lugar não identificado, sua mente está longe. — Ei, MATT! — Grito, tentando chamar a sua atenção.

— Desculpa. Me desculpa, por tudo

— Você precisa relaxar. Ok? — Coloco as minhas mãos na sua bochecha, forçando ele a me olhar. — Está tudo bem, estou aqui.

— Não. Não está nada bem. — Responde, finalmente me olhando. Seus olhos brilham de tantas lágrimas acumuladas.

— O que? Matt, estou aqui por você. — Lembro-o, entrando quase em desespero.— Por favor, fique calmo.

— Volte para a festa. — Ele diz.

— Ah? O que!? — Retruco. Negando a cabeça, incompreendida.

— Volte a festa. — Seu tom agora autoritário.

𝐎𝐬 𝐐𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨𝐬 𝐈𝐫𝐦𝐚̃𝐨𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora