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17 ᴅᴇ ᴅᴇᴢᴇᴍʙʀᴏ, 18:18𝑨𝑳𝑬𝑿𝑨𝑵𝑫𝑬𝑹 𝑪𝑶𝑳𝑳𝑰𝑵

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17 ᴅᴇ ᴅᴇᴢᴇᴍʙʀᴏ, 18:18
𝑨𝑳𝑬𝑿𝑨𝑵𝑫𝑬𝑹 𝑪𝑶𝑳𝑳𝑰𝑵

até agora eu estava na rua.

Desde quando saí da casa dos Collin's para fumar, decidi dar uma volta pela cidade, ver o que tinha mudado por aqui. Tentei entrar em contato com Akira, mas o infeliz não atendeu e nem respondeu as minhas mensagens.

Não estando morto, estarei agradecido.

Assobio, chamando a atenção do barman, e então, querendo mais um drink, levanto meu dedo indicador. Ele assentiu, entendendo o meu pedido.

Essa cidade nunca mudou, tudo está igual, as pessoas egocêntricas e egoístas também são a mesma coisa. Essa cidade fede a ganância e a mentira. Cada dia que eu passava longe desse lugar, eu agradecia cada vez mais. Achei que não iria pisar aqui nunca mais.

Nunca entendi o meu propósito com esse lugar. Pra mim, é incompreensível ter que estar aqui novamente por causa de uma família que não deu a mínima pra mim por anos. Eles são hipócritas, mentirosos, e colocam o dinheiro acima de tudo.

Até acima da própria família.

Quando eu descobri a verdade, anos atrás, decidi mudar minha relação com Stella pelo bem dela. Eu nunca iria conseguir mentir na cara dela toda vez que dissesse pra mim que estava com saudades do falecido pai dela, que por sinal, não está a 7 palmos da terra.

O pai de Stella está vivo.
E minha mãe sabe disso.

Eu era um garoto, um garoto idiota. Eu amava a Stella, eu tinha um carinho diferente por ela do que eu tinha com todos os meus outros irmãos. Eu nunca entendi o que significava aquela sensação de estar disposto a cuidar dela, aquela sensação de ter que vê-la bem, se não o meu dia acabaria e eu estaria me sentindo o maior fracassado por não ter conseguido deixá-la melhor.

Minha conexão com aquela loira idiota, era enorme.

Por algum motivo eu sempre sabia quando ela estava mal... Quando ela precisava de mim.

E ela sempre precisava de mim.
Sempre.

Mas eu fui curioso demais e, achei uma caixa no chão do quarto da minha mãe. Sim, por baixo daquele tapete que ela não deixava nenhuma empregada lavar, havia um tipo de madeira oca. Eu tirei as partes das madeiras que estavam soltas.

Lá havia uma caixa, com várias fotos. Mas só consegui ver uma antes de ser pego pela minha mãe.

Era uma foto do pai de Stella, na Itália, em um bar.

Alguém tirava foto dele de longe, com certeza sem a permissão dele. Era muito nítido isso pela fotografia. Ele estava distraído, bebendo. Confirmei na época que era recente, por conta das datas. Havia sido dois dias antes do dia que peguei a foto.

𝐎𝐬 𝐐𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨𝐬 𝐈𝐫𝐦𝐚̃𝐨𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora