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18 ᴅᴇ ᴅᴇᴢᴇᴍʙʀᴏ, ᴄᴀᴍʙʀɪᴅɢᴇ
ǫᴜᴀᴛʀᴏ ᴇ ᴠɪɴᴛᴇ ᴅᴀ ᴛᴀʀᴅᴇ.

𝑺𝑻𝑬𝑳𝑳𝑨 𝑴𝑨𝑬𝑽𝑬

“Ok, eu vou.”

Digo, afirmando a minha presença na festa da Meredith.

Consigo escutar os pequenos gritos de felicidade e os pulos de sophie, do outro lado da ligação. Sorrio levemente. Essa garota é doida.

— Vai, caralho! Eu disse que iria conseguir fazer você ir pra essa festa. — Se gaba. Meu sorriso se alarga, me divertindo com a situação.

— Espero que eu não me arrependa amanhã depois de ter tomado essa decisão.  — Comentei e, logo em seguida, ouço o muxoxo de Sophie.

— Para de pensar negativo. Você vai estar comigo, ou seja, com Deus também. — Ela se pronuncia.

— Ok, ok, ok. — Suspiro. — Vou comer algumas coisas. Depois falo com você

— Certo amiga, passo aí às 21h30. Esteja pronta. Viu?

— Até, Sophie! — Ignoro, em seguida apertando no botão de desligar.

A ligação é encerrada.
Suspiro pesadamente, sentindo todo o ar dos meus palmos saltarem para fora. E me encaro através do espelho à minha frente. Essa festa ou vai ser a minha ruína, ou o melhor dia da minha vida.

Oro para que seja aquele dia que nunca esquecerei, de uma forma boa, claro.

Me levanto da cama, enquanto puxo o elástico do meu pulso e fazendo voltas no meu cabelo, formando um coque alto e embaraçoso.

Saio do meu quarto, descendo os degraus para o andar de baixo e encontro Samuel, sentado no sofá, com seus fones de ouvidos.

Meu labios se erguem um sorriso malicioso e, então, caminho levemente, evitando qualquer barulho que faça ele notar que estou ali. Chegando por trás dele, meus braço direito se ergue em direção a sua cabeça, na qual eu deposito um tapa fraco. Observo o seu corpo saltar, tomando um susto de imediato, inevitável não rir com sua cara.

— PORRA, STELLA! — Ele berra ao me ver, tirando um dos seus fones do seu ouvido.

Eu não parava de rir.

— VAI MATAR SUA MÃE ASSUSTADA CARAMBA. NÃO EU ! — Ele retruca, furioso.

— Calma, calma.. — Falo em meio a risos. Apoiando minha mão sobre minha barriga, que doía de tanto rir.

Seu olhar me fuzila.

— Calma uma pinoia, oras. — Ele se vira de volta, olhando para o seu celular. Bravo.

— Calma, lindão. — Sento no sofá, ao lado dele. Me acalmando. Logo continuo: — Fazendo o que, hein?

— Escutando minhas músicas em paz, até vim um demônio do canto dos infernos e me azucrinar.

— Que xingamento fraco, já me deu melhores. — Debocho da sua falta de paciência.

— Eu tô fofo hoje. — Ele ironiza de volta. Mas ainda é nítido sua raiva

— Vai sair hoje ? — Pergunto, tentando mudar o assunto.

— Vou. — Ele confirma, e franzo a testa.

— Vai aonde ? — Indago

— Daqui pra cozinha, da cozinha pra sala e depois para a minha cama.

— Ah, tá! Bem legal seu passeio pelo mundo.

— Não é? — Ele sorri sarcástico.

— Eu vou sair hoje.

Ele me olha, seu rosto transmite curiosidade e surpresa.
Comento:
— Não entendi sua reação, ok?

𝐎𝐬 𝐐𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨𝐬 𝐈𝐫𝐦𝐚̃𝐨𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora