𝐇𝐎𝐉𝐄 𝐄𝐌 𝐃𝐈𝐀...
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ᴇsᴛᴀᴅᴏs ᴜɴɪᴅᴏs, ᴄᴀᴍʙʀɪᴅɢᴇ
03ʜ38 ᴀᴍ𝐒𝐓𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐌𝐀𝐄𝐕𝐄
pausadamente, meus olhos se abrem, vasculhando vagarosamente o meu quarto escuro. Me reviro pela cama preguiçosamente, procurando outra posição confortável pela cama que me deixasse dormir tranquilamente.
Não encontrando, resmungo baixo culpando alguma coisa do além que me fez acordar. Viro o meu rosto para o lado, e os meus olhos sondam em direção ao relógio apoiado sobre o meu criado mudo, que dava exatamente...
03:38 da madrugada.Bocejo, sentindo minhas pálpebras cada vez mais pesadas, necessitadas de descanso. Aos poucos, lembro-me que cheguei da festa da Sra.collin, tomei banho e fiquei deitada na cama, mexendo no meu notebook. E pelo visto, acabei pegando no sono.
Pigarreio, sentindo a minha boca gritar por água, ou qualquer tipo de líquido. Tentando umedecer a minha boca, passo a língua entre os meus lábios secos e partidos, provavelmente por causa do clima friorento de Cambridge.
Afasto a coberta de lã para o lado, me deixando descoberta e fazendo que de imediato o meu corpo se arrepiasse com o frio instantâneo. Engulo seco e me sento na cama, colocando os pés no chão, que por sinal, estava terrivelmente gelado. Amo o frio, mas tem vezes que parece ser insuportável essa merda.
Suspiro, me levantando da cama de vez.
Prendo o meu cabelo em um coque ligeiro com o elástico preto, que antes, rodeava o meu pulso. Caminho até a porta do meu quarto, que se mantém fechada e abro-a lentamente.Sinto meu estômago roncar baixo. E levo a minha mão até a minha barriga, choramingando para mim mesma. Acordei com a fome de uma pessoa que não come a um mês e a boca mais seca do que o deserto do Saara.
Ando sonolenta pelo corredor escuro, indo em direção às escadas. Se Samuel me visse agora, ele ia falar que era uma alma penada andando pela casa.
Um sorriso fraco escapa dos meus lábios, ao pensar nele falando exatamente essas palavras.
Chegando nas escadas, desço me segurando na rampa, tentando evitar qualquer queda que pudesse causar uma queda
Desço o último degrau da escada.
Aperto os meus olhos, tentando enxergar algo pelo corredor, ou pela sala, mas foi apenas uma tentativa falha porque tudo estava escuro demais. Estendo os meus dois braços, tentando me guiar pelas paredes, com os meus passos curtos. No caminho, tento procurar pelo interruptor de luz com as mãos estendidas, mas parece que evaporou essa merda.Só quero luz, senhor.
Só uma luz.Inesperadamente, o corredor se ilumina um tanto suave. Meus olhos disparam diretamente para onde vinha a luz repentina. Era da cozinha. Aproveito a luz que acabara de iluminar um pouco o corredor escuro, e volto a me movimentar.
Será que os meninos já estão em casa?
De repente, um estrondo ecooa pelo corredor, fazendo meu corpo saltar de imediato com o susto. Um barulho famíliar de algo que se estilhaçou ao entrar bruscamente em contato com o chão. Vidro. E vinha da cozinha. Paro abruptamente uns centímetros longe de lá, inclinando o meu corpo para tentar enxergar algo a mais, mas a tentativa foi falha.
Me aproximo mais um pouco, tendo em vista a geladeira fechada. Escuto resmungos indecifráveis aos meus ouvidos, então tento me aproximar mais, de pouquinho a pouquinho. Estando o suficiente perto da porta da cozinha, inclino minha cabeça levemente para dentro do cômodo e meus olhos varrem o local, curiosos.
Mas repentinamente, meus olhos se arregalam quando param em um homem agachado, um homem desconhecido. Ele colocava os fragmentos de vidro espalhado pelo chão em sua mão.
E então, minha fixa cai.
Alexander.
Não pode ser...
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𝐎𝐬 𝐐𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨𝐬 𝐈𝐫𝐦𝐚̃𝐨𝐬
RomanceStella convive na casa dos Collin's desde quando nasceu, por causa da sua mãe, Ellie Maeve, que é amiga de longa data da Sr. Collin, a Natasha. Stella Maeve, uma garota de 17 anos, tem uma história longa na casa dos Collin's. A mesma convive desde...