Um Amor Inesperado|☼︎Hyunlix

ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 36

Já se faz 7 semanas que meu pai me castigou novamente em casa,e a vadia de Lee Sana em meu pé com aquele "meu filho" na barriga.

Imagina a dor que eu estou sentindo.

Eu espero que minha mãe volte logo e me ajude a resolver tudo isso,não vai ficar assim.

Está a tarde e me encontro na secretária da empresa de meu pai e sim,me obrigou e trabalhar com ele e sou seu vice de agora em diante.

Parece que algo mudou,eu estou um pouco mais sério e frio,não vejo Lee e meus amigos a tanto tempo e isso deve ter feito algo se esfriar em dentro de mim.

Não sei se oque eu sinto por Lee ainda é forte,parece que cada vez as esperanças se enfraquecem de que um dia eu irei o ver e o beijar e o abraçar com todos os sentimentos,estou focando tanto nesse bebê que me faz esquecer que Felix era o garoto que eu amaria até o final.

Eu ainda não consigo amar Sana,muito menos esse bebê que carrega na barriga,isso não me trás uma confiança. Para mim isso não passa de um novo truque sujo seu.

Agora estou terminando de arrumar os papéis e logo em seguida irei embora para casa,com Sana. A mesma está de meu lado me encarando. Termino os papéis e suspiro,me levanto da poltrona e me viro em frente a mesma.

— Vamos. — Digo e me viro de costas caminhando até a porta até que sinto uma mão segurar a minha levando toda a atenção para o rosto amargo que fingia tristeza me fitando.

— O que foi? — A mesma sorriu — Não posso segurar a mão de meu noivo? — Perguntou e eu virei os olhos para a porta,abri e caminhei para fora de mãos dadas.

Já dentro do carro que dirigia fora da garagem podia sentir meu desconforto com essa me encarando,decidi não dizer nada no caminho e sei que ela não iria falar nada se eu não dissesse.

Isso é bom.

Chegamos em casa e a mesma se dirigiu para meu quarto,no caso o "nosso quarto" e eu a segui.

Entrei no banheiro ainda sem dizer nada a mesma,não gostaria de puxar um assunto com alguém que ainda não me trás confiança. Tomei um banho rápido saí de roupa preta,acho que eu tinha esperança de Lee estar de branco nesse momento,então somos preto e branco.
Me deitei na cama e logo peguei no sono,Sana foi tomar banho e eu não liguei se ela caísse ou desmaiasse lá dentro,eu só queria dormir depois de tudo que aconteceu hoje.

...

Amanheceu e eu me levantei para ir ao trabalho,fiz todas as minhas higienes e corri para o carro direto para a empresa.

Antes de eu ir para lá decidi passar em um mercado para comprar algo para comer,eu praticamente fugi de Sana antes que acordasse e fosse comigo para o trabalho.

Entrei no mercado e puxei um pacote de rosquinhas de chocolate nada saudável,porém eu não liguei e a única coisa que eu queria era comer a primeira coisa que eu visse de primeira aqui.

Procurando por outra coisa comestível notei um garoto tentando colocar uma caixa de bicoitos em algo mais alto que sua escadinha,decidi o ajudar quando caiu de bumbum no chão. Decidi não rir pelo jeito desengonçado que caiu,coloquei as caixas lá em cima e o levantei com uma mão.

— Tome cuidado com coisas mais altas que você. — Digo sorrindo olhando para cima,virei o rosto para o olhar e me assusto.

Meu sorriso sumiu rapidamente ao ver quem estava trabalhando ali,não pode ser...

— Felix? — Eu arregalei os olhos e logo o vi correr me fazendo o seguir,porém não alcancei o garoto que loiro não era mais. Estava de cabelos pretos continuando lindo,Mas seu rosto demonstrava tristeza.

Por que fugiu de mim?

Pergunto para si mesmo,depois pego uma bebida e vou até o caixa para pagar o que quero. Saio do local com o coração acelerado a ver o mesmo de costas com um carrinho de caixas.

Respirei fundo e corri até onde caminhava,puxei seu braço para me olhar,porém se debatia sem parar me deixando confuso.

— Me deixa em paz!! — Gritou e soltei seu braço depois de ver que começou a chorar.

— Felix... — Tentei o tocar falindo. — Por que está trabalhando nesse lugar?

— O seu pai... — Respondeu e eu levantei uma sombrancelha. — O seu pai me expulsou do Colégio,ele tirou minha bolsa. Satisfeito?

— Espera... O quê? — Arregalei os olhos e o vi sair dali,não o impedi e apenas andei rápido para o meu carro e dirigi rapidamente para a empresa.

Chegando lá corri até seu escritório empurrando a porta com força,tinha tanta gente ali e não liguei para o que vissem daqui para frente.

Puxei o meu pai e soquei um lado de seu rosto fazendo cair no chão.

— Filho da puta!! — O xinguei alto.  — Além de não aceitar o gênero do filho e fazer se casar com uma vadia,faz um garoto perder uma vaga do Colégio e por fim o fazer trabalhar num mercadinho de merda! — Gritei por último e peguei um livro que estava ali jogando em seu rosto,até sentir mãos de guardas em meus braços me levando para fora do local.

Ele deve pagar por isso,ele deve.

Sou arrependido de antes dizer que eu era assim,por isso não posso o julgar assim.

Tanto ele como eu,seremos humilhados um ao outro,e é nisso que eu me estresso.

Injusto é ter feito isso com o garoto,e ainda tentar mudar o rosto para que eu não o reconheça.

Felix entenda que eu irei te reconhecer de todos os jeitos,mesmo mudando até o seu dna.

Você sempre será o mesmo,sempre será meu Felix.

Para sempre o Lee Felix.

Cont...