"Te perder eu não quero"

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Capítulo não revisado, pode conter erros gramaticais e erros no roteiro.

Boa leitura! 🌹

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Clã Tipani
11:44

- O que queria me contar? - Loe'Itan pergunta ao amigo.

- Eu e Kiri estávamos pensando em sair para dar uma voltinha pelo território no fim do dia, já que é sua última noite aqui pensamos em te chamar também. - Falou gesticulando com as mãos.

- Parece ótimo, eu quero ir com certeza! - O mais velho disse sorrindo.

- Ótimo! Posso te mostrar o clã agora e de noite o território e... - Parou de falar assim que ouviu um voz grossa o chamando.

- Lukan! - Era o Olo'eyktan, seu tom de voz já era alto, então mesmo falando calmamente parecia estar bravo.

- Podemos conversar depois? - Perguntou o Tipani e o outro a sua frente somente concordou com a cabeça e voltou para dentro do laboratório.

Lukan então foi na direção de seu pai, que era muito maior que ele, o jovem não chegava nem a bater a cabeça em seu peito.

- Aconteceu alguma coisa, senhor? - Perguntou o garoto olhando para cima.

- Só quero conversar um pouquinho com você, estava com saudades. - Falou e sorriu para o pequeno, colocando a mão na cabeça do filho e bagunçando seus fios.

- Sério? Cheguei tão rápido que nem deu tempo de sentir saudades. - Falou rindo e segurou no braço do pai, tirando a mão de seus cabelos.

O mais velho somente riu e os dois foram para o lado de fora da montanha.

- Mas o que quer conversar? - O menino perguntou subindo em uma árvore.

- Você não fica quieto? - Falou rindo e se sentou em uma pedra que tinha ali, fincando sua lança no chão. - Então, o que você viu quando estava com os humanos? Me conte como era a base deles.

Aquilo por alguns segundos deixou o jovem triste, pensar que seu pai queria conversar sobre possíveis estratégias era um pouco frustante, imaginou que ele só queria passar um tempo com ele, para realmente matar a saudade de duas semanas sem se verem. Mas esses pensamentos logo sumiram de sua cabeça, pensando que poderia ajudar o seu pai de alguma forma.

- Bom, eu cheguei desacordado lá e não deu para olhar tudo. Mas quando fugi eram corredores e mais corredores de metais e equipamentos... Quando sai vi muitas e muitas aeronaves, tinha de todos os tipos. - Ele fez uma pausa para arrancar uma fruta de um galho, estava com dificuldade então desistiu. - Dava para ver o mar! Tinha outros dois navios parecidos com aquele que afundamos lá perto dos arrecifes. - Tirou uma faca da bainha e cortou o que conectava a fruta ao galho, pegando ela em mãos. - Era realmente enorme, parecia com as cidades das fotos dos cientistas... - Seu rosto foi ganhando uma expressão preocupada, então desceu da árvore aos poucos.

O Olo'eyktan prestava atenção em cada palavra, olhava para o filho descer da árvore e coçou o queixo com as últimas palavras, aquilo não seria algo fácil.

- Pai, vamos conseguir derrotar os humanos? Somos incríveis mas... Eles também são muito fortes, temos algumas armas e eles tem milhares! - Falou Lukan com um olhar preocupado.

Säluken não respondeu nada, somente puxou o filho para si, mesmo sentado ainda ficava da altura do menino.

- Não pense tanto sobre isso. - Falou abraçando o garoto, deixando um carinho em suas costas.

Avatar - Guerreiros Da Cor PúrpuraOnde histórias criam vida. Descubra agora