Capítulo 29

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Mia

Algumas lembranças ainda não estavam tão claras, mas o mais importante eu havia lembrado, eu amava o Eddie com todas as minhas forças, e eu tinha certeza, que ele era o homem da minha vida. Aquela ideia de me levar até a cachoeira deu super certo, foi ali que eu vivenciei um dos melhores momentos da minha vida era quase impossível não lembrar.

Durante esse tempo eu me lembrei de poucas coisas, algumas Eddie me refrescava a memória uma delas era que ele também era dono da fazenda. Edigar tem sido um fofo comigo, tem tido uma paciência invejável as coisas tem sido um pouco difíceis, tinha dias que eu estava extremamente insuportável, mas ele sempre ficou ali no meu lado mesmo com os meus surtos.

O nosso momento naquele pequeno paraíso foi maravilhoso depois do nosso beijo dentro da água, ficamos deitados sobre a grama trocando carícias, estava tudo perfeito, até que uma coisa começou a martelar na minha cabeça, porém a vergonha de perguntar sobre aquilo me consumia.

  – Eddie, posso te perguntar uma coisa? – digo sem pensar e logo em seguida me arrependo.

  – O que você quiser. – ele se apoia sobre o cotovelo e me encara esperando a minha pergunta.

  – Eu e você, bem ã. – sinto minhas bochechas arderam de vergonha. – Como eu posso dizer, a gente ficou tipo, ah você sabe.

  – É claro que eu sei – ele gargalha suavemente e coloca uma mexa de cabelo atrás da minha orelha. – Só queria te ver envergonhada.
 
Ele se inclina em minha direção e sela nossos lábios em um beijo calmo.

  – E sim, a gente já transou. – ele diz sem rodeios. – Não se lembra?

Balanço a cabeça em negativo colocando as mãos sobre o rosto escondendo a timidez.

  – Bem, se você quiser eu posso te ajudar a se lembrar. – ele se aproxima de mim e beija meu pescoço. – Vai ser um prazer lhe ser útil.

Não digo nenhuma palavra apenas deixo ele me conduzir, Eddie me deita sobre a toalha estendida na grama e começa a depositar vários beijos em pescoço, e em seguida desce pelo meus seios, enquanto ele fazia aquilo, em minha mente, várias lembranças da nossa primeira vez inundavam a minha cabeça. E tudo o que eu senti pela primeira com vez com Eddie, ele foi capaz de me fazer sentir novamente.

Ele usa suas mãos para se livrar das minhas roupas e faz o mesmo com as suas, Edigar se encaixa entre minhas pernas e se inclina pra me beijar, ele desce com os beijos por todo meu corpo quando chega em minha virilha ele passa a língua devagar, e aquilo já me fez arrepiar completamente. Sua língua explorava toda a minha intimidade, ele sugava meu clitóris e mordisca levemente seguro a toalha com as mãos me contorcendo de tanto tesão.

Eddie sabe muito bem o que tá fazendo

Ele introduz dois dedos dentro de mim, e enquanto me chupava seus dedos faziam movimentos de vaivém, cada vez mais forte e rápido, sua língua se intensificava cada vez mais.

  – Eddie. – digo entre um gemido e outro. – Eu preciso de você agora.

Ele me olha com aquele olhar que me devorava, a luxúria e o desejo eram nítidos. Ele me queria tanto quanto eu o queria, o desejo era recíproco. Eddie volta pra mim e fica entre minhas pernas ele coloca seu pau em mim e entra devagar, suas estocadas são fortes e gostosas ao mesmo tempo, os seus movimentos se intensificam e o vaivém ainda mais rápidos. Ele cola a sua boca na minha e me beija com urgência, em seguida, dando leves chupões em meu pescoço.

– Eu sou todo seu Mia. – ele diz entre os beijos.

Sinto meu orgasmo chegar e agarro suas costas  passando as minhas unhas de leve, não demora muito e Eddie se deleita em meu corpo, seu gozo quente me preenche e aquilo me gera ainda mais prazer. Ele deixa seu corpo suado cair ao meu lado e eu me aconchego em seu peito, escuto seu coração acelerado e sua respiração ofegante. Ficamos em silêncio por alguns minutos, apenas curtindo a presença um do outro.

  – Acho melhor a gente ir. – digo ainda sem olhar pra ele. – Está ficando tarde, minha mãe deve estar preocupada.

  – Espera mais um pouco – ele diz fazendo cafuné em mim. – Eu fiquei muito tempo longe de você, não quero que acabe rápido.

Me apoio sobre o cotovelo e o encaro, seu sorriso de canto me fazia ficar ainda mais apaixonada.

  – Não vai acabar. – digo e vejo sua pupila dilatar deixando os olhos claros em uma completa escuridão. – Você é o homem da minha vida Edigar.

Ele me encara e o seu sorriso some dando lugar a uma expressão séria indecifrável.

  – Então, casa comigo Amélia? – ele permanecia sério. – Seja a minha mulher.

Meu coração erra as batidas com aquelas palavras.

  – Tá falando sério? – pergunto um pouco mais empolgada que o normal.

  – Eu nunca falei tão sério em toda a minha vida. – ele se ajeita e se aproxima de mim me dando um beijo. – Casa comigo?

– Sim, eu me caso com você! – o beijo novamente e sinto a certeza de que Edigar era o homem que eu esperei a vida toda.

[...]

Quando voltamos pra casa percebemos que as luzes já estavam todas apagadas, possivelmente todos já estavam dormindo. Olho no relógio em meu pulso e marcavam quase dez da noite, minha mãe com certeza iria me matar se visse chegando a essa hora e sem avisá-la onde estive. Eddie e eu entramos na casa fazendo todo silêncio possível, fecho a porta da sala com cuidado pra não fazer nenhum barulho, minha mãe tinha um sono leve demais.

Começamos a subir as escadas quando derrepente as luzes da sala se acendem.

– Posso saber a onde vocês se meteram até a essa hora? – minha estava sentada na poltrona com os braços cruzados. – E ainda chegam com as roupas molhadas, eu espero que vocês tenham uma boa explicação.

– Ã, a gente foi na cachoeira. – começo a se explicar. – Desculpa a demora mãe, a gente perdeu a noção do tempo.

– A culpa foi minha dona Lúcia. – Eddie toma frente da conversa. – Foi eu que segurei a Mia esse tempo todo.

– Subam, os dois, banho quente e cama. – deixo escapar uma risada sem querer. – É engraçado Amélia? Eu estava morrendo de preocupação enquanto vocês dois estavam fazendo sei lá o que!

Abaixo a cabeça tentando conter o riso, minha mãe autoritária era uma coisa engraçada de se ver.

– Desculpe Lúcia, não vai acontecer de novo. – Eddie se desculpa com ela e subimos para o quarto.

Os momentos com Edigar tem sido importantes pra mim, as memórias sempre voltavam quando ele estava comigo e em quase todas ele se encontrava.
Tomei um longo banho, vesti meu pijama e me deitei, a tarde de hoje foi proveitosa porém cansativa, literalmente, estava pronta pra dormir quando meu celular vibra indicando que havia chegado mensagem, pego o aparelho que estava sob a cabeceira da cama, a tela acende e vi escrito número desconhecido e seguida de uma foto.

Clico para abrir a imagem e vejo um print de uma conversa por mensagem, quando comecei  a ler a cada palavra meu coração acelerava ainda mais. Se tratava de uma conversa entre Max e Letícia, eu não estava preparada, como eles tiveram a coragem de fazer aquilo comigo e com o Eddie, eu confiei cegamente no Max.

 Se tratava de uma conversa entre Max e Letícia, eu não estava preparada, como eles tiveram a coragem de fazer aquilo comigo e com o Eddie, eu confiei cegamente no Max

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Espero que o Max tenha uma boa explicação pra isso.

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