Capítulo 2

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Entrei pra dentro da casa batendo a porta atrás de mim fui em direção ah cozinha e encontrei Nora e Alex conversando eles me olharam assustados.

- O que houve? - pergunta Alex. - Por que está assim?

- Nora, eu não quero aquele estúpido do Edigar dentro desta casa. - respiro fundo. - Entendeu?

- Sim senhorita. - ela abaixa a cabeça e suas bochechas ficam vermelhas. - Me perdoe patroa.

Saio dali e vou em direção ao meu quarto quando entro bato a porta com força, eu precisava muito socar alguma coisa aquele cretino, estúpido, arrogante conseguiu me tirar do sério. Pego uma almofada e arremesso na porta no mesmo instante Alex abre.

- Ei cuidado com isso, parece que você está um pouco irritada. - ele pega a almofada do chão e joga na cama. - O que aconteceu desta vez?

- Aquele babaca, idiota, arrogante, estúpido e... e muito gostoso. - respirei fundo - Ele teve a coragem de me desaforar na frente de todos os peões.

- E o que você fez?

- Eu dei um tapa no rosto dele, eu não ia fazer aquilo mas foi mais forte que eu.

- Eu conheço os Medeiros sei como é.

Sentei ao lado dele na cama e deitei a cabeça em seu colo, Alex começou a fazer cafuné em mim.

- Só queria saber o motivo dele me odiar tanto, eu nem conheço ele não faz nem cinco horas que eu cheguei e ele me quer morta.

- Tenta conversar com ele a sós, talvez ele tenha uma má imagem de você por isso te trata assim.

Me levantei do colo dele e peguei o retrato de cima do criado-mudo.

- Espero que você esteja orgulhoso de mim seu Olavo, porque eu mesma estou completamente arrependida de ter vindo pra cá.

Alex e eu saímos e do quarto e fomos pra sala e Nora estava vendo tv quando cheguei ela se levantou e perguntou se eu queria alguma coisa, peguei com ela as escrituras da fazenda e mais alguns papéis eu precisava ir até um cartório próximo pra poder resolver as questões da minha herança.

Subi pro meu quarto pra me arrumar coloquei um short e uma regata amarrei os cabelos em um rabo de cavalo, passei um batom e um perfume sai do quarto. Fui atrás de alguém que pudesse me levar até a cidade afinal eu não conhecia nada daquele lugar.

Encontrei Daniel cuidando as éguas e me aproximei dele.

- Oi Dan, será que você pode me fazer um favor?

- Qual seria patroa? - ele diz fechando a égua na baía.

- Eu preciso ir até a cidade resolver algumas coisas e preciso que alguém me acompanhe, será que você está disponível?

- Eu até poderia ir mas eu ainda não peguei a carteira de motorista e se algum guarda me pega eu perco tudo. - diz ele. - Procura os outros peões, porém é mais provável o Eddie estar disponível.

- Aff, prefiro ir sozinha. - suspiro frustada. - Mesmo assim obrigada Dan.

- Disponha.

Sai dali e fui atrás do único indivíduo que poderia me ajudar, eu não queria jamais ter que pedir algum favor aquela aberração mas naquele momento era o único que poderia me ajudar.

Encontrei ele dando banho nos cavalos, e confesso que ele estava extremamente gostoso sem camisa com os cabelos molhados e aquele tanquinho digno de oscar.

Me aproximei dele e por algum momento eu não consegui manter o olhar nos olhos dele, porque ele tinha que ser tão maravilhoso, ele para o que estava fazendo e também fica me encarando.

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