Capítulo 2

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Obrigado por estarem lendo a minha história.🙏
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      Sempre sonhei em casar-me, ter filhos e formar a minha própria família.

Queria um casamento ao ar livre, de frente para o mar, com todos os meus entes queridos. E com o homem que eu amo, ao meu lado.

No entanto, esse não existe mais, e mesmo que exista, ele deverá ser esquecido, pelo próprio bem da minha família.

𝕵𝕵𝕵

Há mais ou menos um mês atrás, eu nunca havia pensado que seria obrigada a me casar.

No entanto, hoje estou aqui, vestido um vestido de casamento que não me pertence e me casando com um homem também não me pertence, assim como o seu amor.

Estou vestida num luxuoso vestido branco de noiva. Ele é simplesmente lindo, mas, ele não me pertence.

— Você está tão linda neste vestido Agnes!_ Miranda

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— Você está tão linda neste vestido Agnes!_ Miranda.

Diz a minha melhor amiga, Miranda.

— Não, não estou Miranda! — Esse vestido nem sequer me pertence!

— Amiga…

— É a verdade, nada disso me pertence. Tudo isso é o sonho da minha irmã. — Até quando vou ter que viver por ela?

Continuo.

— Sempre vivi pela felicidade da Leonor, Leonor, está não poderá fazer a atividade da escola; Agnes irá fazer por ela. Leonor, fez algo terrível, assuma a culpa por ela. Sempre foi assim!

Estou preste a chorar.

— Sinto muito amiga, mas, ainda dá tempo de você...

Não deixo ela terminar.

— Não, não dá Miranda, Leonor fugiu de casa, já faz um mês desde então, ainda não soubemos absolutamente nada dela.

Continuo.

— Antes de ir, ela deixou uma carta escrita a mão, onde dizia que ela só voltaria quando o noivado fosse anulado e ela não precisar mais se casar com o "inválido" do Arthur. " Inválido", essa é a palavra que ela vem usando ultimamente para descrever o homem que ela diz que tanto amou.

Sorrio ironicamente.

— Se ela realmente o amasse, estaria aqui, se casando com ele, mesmo após ele ter sofrido esse acidente e, ter perdido os movimentos da perna. _ Miranda.

— Eu sei, e de verdade, ainda não posso acreditar que ela seria capaz de o abandonar assim, de abandonar a nossa família.

— E então, você se casará com ele, mesmo não o amando?

Fico um tempo sem responder, depois solto um longo suspiro.

— Sim, eu não posso-me dar ao luxo de fazer o mesmo que a minha irmã.

continuo.

— Sabe, o meu pai sofre com problemas do coração. — O antigo acordo feito entre a família Santana e a família LeBlanc, foi de que um membro de cada família se casas-sem; caso ao contrário eles perderiam todas as suas fortunas.

Continuo novamente.

— O meu pai não aguentaria ver a destruição de tudo que ele criou, ele não aguentaria perder tudo; tenho medo que ele acabe a falecer, caso isso aconteça. Por isso, não tenho coragem de retrucar nada, que ele deseje.

— Eu sei Agnes, mas, toda essa sua submissão, ainda vai acabar-te destroçando. _ Miranda.

— Eu sou jovem Miranda, eu posso aguentar.

— Agnes, você não ver que...

Antes que ela possa terminar de falar, alguém bate na porta.

Toc Toc Toc

— Sou eu Agnes. _ Fernando.

— Pode entrar pai.

Respondo-o

E então ele, passa pela porta e vem na minha direção.

— Agnes... Você está tão linda minha filha.

— Obrigada papai.

Ele vem até mim e beija a minha testa.

— Vim para lhe buscar, já está na hora, todos estão a sua espera.

— Entendo.

Olho para Miranda.

— Bom, então eu já vou para o meu posto, licença. _ Miranda.

Balanço a cabeça em concordância.

— Está nervosa querida?

O meu pai pergunta.

— Um pouco...

— Ah, meu amor, isso é normal, afinal hoje é seu casamento.

Ele fala alegremente.

Dou-lhe apenas um sorriso forçado.

— Então vamos?

Ele pergunta.

— Sim, vamos!

Logo saímos do quarto e passamos por alguns corredores até chegar em frente a uma enorme porta francesa.

Sinto o meu estômago embrulhar.

As portas do salão da catedral se abrem, vejo todas as pessoas levantarem das suas cadeiras e olharem para mim.

As portas do salão da catedral se abrem, vejo todas as pessoas levantarem das suas cadeiras e olharem para mim

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Elas olham-me surpresas, pois, era Leonor, a quem essas pessoas esperavam que entrassem por esta porta.

Levanto o meu olhar para o altar e, vejo Arthur, que me olhava com ódio, nojo, o seu olhar transmitia tantas coisas.

Que naquele exato momento eu soube, que a minha vida ao lado daquele homem, não seria nada fácil.

O seu olhar repleto de ódio, para mim, significava que ele iria fazer da minha vida um inferno, por estar a ocupar um lugar que desde o princípio, não me pertencia.

𝕵𝕵𝕵

Minha Querida Esposa Onde histórias criam vida. Descubra agora