Minha Querida Esposa

Capítulo 10

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Agnes LeBlanc

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O convite para sentar no colo dele é deliciosamente tentador.

Bem, não é como se eu estivesse desesperada para me sentar lá.

Mas confesso que fiquei um pouco cansada da caminhada.

Confesso que estou um pouco cansada da viajem.

A oferta de sentar em seu colo é tentadora o suficiente para me fazer pensar no assunto.

Mas, acho que não seria uma boa ideia, me sentar em seu colo, mesmo estando cansada, mesmo não tendo outro lugar para se sentar.

Se eu me sentasse em seu colo nesse momento, só iria intensificar os pensamentos impuros que estou tendo esses dias.

E não demoraria muito, para que eu ficasse excitada e molhada sobre o seu colo.

Mas, estou realmente cansada.

— Bem... não é como se eu quisesse me sentar no seu colo, para começo de conversa. — Mais eu aceito a sua proposta.

— É mesmo?

Ele pergunta com as sobrancelhas levantadas.

— Sim, mas só porque estou cansanda.

Ele sorrir daquela maneira que me faz sentir coisas no estômago.

Caminho até ele e me sento em seu colo cuidadosamente.

— Está confortável?

Ele fala com aquele sorrisinho no rosto.

— Sim, muito.

— Fico feliz de ser útil para alguma coisa.

— Porque diz isso?

Arthur, balança uma das mãos no ar, e então fala:

— Vamos ser sinceros, eu perdi totalmente a minha utilidade, quando fui obrigado a passar o resto da minha vida nessa maldita cadeira de rodas.

— Você não foi obrigado, e depois, você pode sim voltar a andar.

— As chances são poucas.

— Mais ainda há chances.

— O que está querendo dizer?

— Que você deveria ir buscar novas opiniões sobre o seu estado. — E começar a fazer fisioterapia, ao invés de ficar de barriga para cima o dia todo, apenas infernizando a minha vida.

Ele me olha surpreso.

— Você não quis dizer isso.

— Ah, eu quis sim.

Continuo.

— Pensa que eu não sei que você ficando ando atrás de mim direto, igual a um cachorrinho sem dono.

— Eu não faço isso!

— Sério mesmo? Está lembrado dos últimos dias?

Continuo.

— Que esteve me perseguindo, nos jardins, corredores, estábulos, biblioteca, em frente ao meu quarto. Só entrou no banheiro, por que tranquei a porta.

— Não faço ideia do que está falando...

Ele nega com a cara mais desavergolhada possível.

— Mentiroso, você sabe muito bem do que estou falando.

Solto um suspiro.

— Mas é uma pena... Se você confessasse, eu iria te dar um beijo como recompensa.

Falo brincando.

— Mas como você já está falando a V…

— Sim!

Ele praticamente grita.

— O quê?

— Sim, eu estava te perseguindo.

Ele continua.

— Agora o meu beijo.

— Como???

— O beijo que você disse que iria me dar, se eu confessasse.

Ele continua novamente.

— Eu quero o meu beijo.

Olho para ele, procurando algum requisio de brincadeira, mas muito pelo contrário, ele está totalmente sério.

Ele parece está realmente interessado em me beijar.

Leva cinco segundos até que eu processe o que realmente está acontecendo.

Passo o eu meu braço por seu ombro, enquanto agarro a sua camisa com a minha mão oposta.

Arthur, está com o braço em volta da minha cintura, enquanto acaricia o meu pescoço com a sua mão livre.

— Você está realmente falando sério?

Pergunto, sentindo o calor de seus dedos sobre os meus lábios.

— Pareço está brincando?

Vejo ele umedecer os lábios, enquanto olha para os meus.

— Não, você parece estar necessitando disso.

— Isso é porque eu realmente estou.

Arregalo os meus olhos por uns segundos.

— Já faz alguns dias que eu estou com uma coisa na minha cabeça.

— O que?

Pergunto curiosa.

— O seu beijo.

Sinto o meio das minhas pernas se molharam.

Ele a porta a mão contra a minha cintura.

— Estava me perguntando como seria ter a minha língua contra a sua novamente.

Minha boca se enche d'água, de desejo.
Aproximo o meu rosto do seu.

— Bem, eu acho que esse é seu dia de sorte então senhor LeBlanc.

— É?

— Sim, então me beije.

Ele me dá um breve sorriso, antes de colar as nossas bocas em um beijo perfeito.

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