Capítulo 21 Parte 2

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Agnes LeBlanc

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19:44 p.m

Eu sabia, eu realmente sabia que ele estava pretendendo aprontar.

Mas, mesmo assim, decidi ceder aos seus gostos e coloquei um vestido que me caia muito bem.

O seu tecido era de cetim, ele era preto, seu decote no estilo assimétrico, justo na parte de cima do meu corpo e um pouco mais solto na parte de baixo, o cós da bainha, batia um pouco acima do joelho.

Quando Arthur, me pediu para colocar um vestido para o jantar, eu suspeitei que ele estava aprontando, mas me neguei a acreditar que ele teria essa coragem.

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Nós últimos dias estive pensando em como seria voltar no tempo, acordar em um simples dia é ver minha amorosa mãe, ouvindo os sons de instrumentos musicais de sopro. Fazendo seu Maravilhoso bolo de cenoura, com o leve gosto de Manteiga.
Sinto falta da minha Infância, quando eu apenas Sentia o doce cheiro de frutas maduras, e tudo estava bom.
Sinto falta de sair correndo pelos campos, com pequenas gotas de água caindo em meu corpo, e o cheiro de terra molhada que tanto me alegrava.
Eu amava Deitar Debaixo das Árvores de Carvalho Branco, e ficar olhando o céu de um azul perfeito, com aquela maravilhosa luz débil, de cor azulada.


Desde sentamos a mesa, tecnicamente a única coisa que eu ouço sair da boca desse homem é o quão o mundo literário é perfeito, a sua importância para a sociedade e alguns de seus próprios poemas autorais.

— E então? — O quê acharam?

Silas, pergunta com entusiasmo.

— Muito bom, seus poemas são simplesmente maravilhosos.

Falo, levando a minha taça de vinho a boca e tomando um gole do líquido que está dentro dela.

— Realmente muito bom.

Olho para Arthur, que eu sei que não prestou atenção em uma única palavra do que aquele pobre homem falou, já que a sua atenção está toda em.

— Bem, eu tenho esse também...

Ah Deus... lá vai ele outra vez.

Silas, começa a contar outro de seus poemas.

Sinceramente, eu não tenho nada contra o mundo literário e a poesia em geral, mas ouvir praticamente uma hora seguida apenas sobre isso, não é o meu passatempo preferido.

Corto outro pedaço do filé‐mingnon, que está em meu prato e o levo a boca, fingindo que ainda estou prestando atenção no que ele está falando.

A palavra que mais poderia descrever aquele jantar para mim era "entediante".

Isso é claro, até eu quase engasgar com o pedaço de carne que estava dentro da minha boca, quando Arthur, pousou a mão sobre a minha coxa e a apertou com força.

Rapidamente olhei para ele, e ele estava com aquele sorriso sedutor nos lábios, no mesmo instante percebi o que ele estava planejando fazer.

Aquele era realmente um ato tentador, e confesso que a fantasia de muitas mulheres, mas, eu não estava disposta a ser pega em um momento tão embaraçoso.

Pousei a minha mão direita sobre a sua e a afastei da minha coxa.

Por alguns segundos ele não fez nada, então voltei a continuar a comer.

Assim, que toco nos talheres, sinto a sua mão outra vez na minha coxa.

Meu primeiro pensamento foi afastá-la novamente, mas decidi simplesmente não dar a minha importância, o que foi tecnicamente por ladeira abaixo, quando ele se tornou mais ousado e  começou a acariciar a minha coxa, subindo as poucos a sua mão, em direção a área proibida.

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