Arthur LeBlanc
𝕵𝕵𝕵
UM MÊS DEPOIS:
Havíamos começado com o treino da Agnes, apenas algumas semanas. E já estávamos colhendo resultados.
No começo ela estava totalmente perdida, mas sempre esteve encorajada a melhorar. A sua evolução estava evidente. A maneira como ela segurava uma arma, não era mais como uma amadora, ela já A segurava com confiança e o seu olhar de determinação era o melhor.
Não importa quantas vezes eu observa-se aquela cena, sempre fica excitado e pensando no quanto a minha mulher é perfeita.
No momento estávamos na academia que mandei construir em nossa casa, uns dias antes dela começar a treinar.
Agnes, estava depositando uma série de socos no saco de pancada com afinco. Enquanto eu estava fazendo uma terceira série na barra, senpre a observando.
Observá-la treinar, sempre era a melhor parte o meu treino. Observar a calça legging marcando todo o contorno perfeito de suas nádegas, era uma visão privilegiada, que só eu poderia ter.
— Precisa de um balde, querido?
Sou arrancado dos meus pensamentos com a sua doce voz. Agnes, me olhava com um sorriso divertido no rosto, por ter me pegado babando por ela outra vez. Isso já havia se tornado frequente enquanto treinávamos.
— Talvez eu precise de dois ou três.
Ela solta uma gargalhada, enquanto tira as luvas. Desço da barra e faço o mesmo.
— Está cansada?
— Um pouquinho, e você?
— Estou bem, vou ficar ainda melhor depois de um banho.
Caminho até ela e depósito um beijo em seus lábios. Ela coloca uma mão sobre o meu peito, enquanto corresponde ao beijo.
— Estamos realmente precisando de um banho.
Ela fala sorrindo depois do beijo. Eu estava realmente todo suado e ela também, a minha t-shirt estava molhada em algumas partes de seu corpo.
A Agnes, possui um passatempo bem interessante, que é vesti as minhas roupas. Ela tem um closet só dela, lotado de roupas e mais roupas. Mas, mesmo assim, prefere vestir as minhas roupas.
Não me incomodo de vê-la vestida com elas, muito pelo contrário, amo. Mesmo ficando largas nela, ela consegue ficar ‘sexy’.
— Agente tem mesmo que ir jantar com os capos?
Ela pergunta com desinteresse.
Tivemos que escolher novos capos para administrar os cargos vagos, deixados pelos antigos. E é importante interagimos com eles, precisamos de pessoas de confiança ao nosso lado, e não pessoas que possam nos trair por um punhado de dinheiro.
— Temos sim, é bom criarmos um bom relacionamento de confiança.
— Entendo.
Agente caminha para fora da academia e depois para o nosso quarto.
— O meu pai ligou mais cedo.
Desde o Funeral da Leonor, o Fernando, vem tentando ter uma boa relação com a minha esposa. Mas, ela ainda se recusa a falar com ele.
Não a culpo, ele é o culpado, a tratou mal, a usou como se fosse um objeto, ele está apenas colhendo o que plantou.
— Hum... O quê conversaram?
Ela gesticula com a mão, antes de entrar no banheiro, caminho logo atrás dela.
— Você sabe, o mesmo de sempre. — Ele fala "oi", e eu desligo na cara dele.
Tento segurar a vontade minha vontade sorrir.
— Não vai perdoá-lo? — Afinal, ele é o seu pai.
Ela coloca a banheira para encher, enquanto eu tiro a minha roupa para entrar no box.
— O único perdão que ele precisa, é o Deus.
Ela tenta parecer indiferente quando o assunto é o Fernando. Agnes, não fala, mas ainda está extremamente magoada com ele.
— Se você diz, eu acredito.
Ligo o chuveiro e ajusto a temperatura da água. Agnes, tira a roupa e logo em seguida, entra no box comigo.
Ela se posiciona logo a minha frente, as gotas de água se chocando contra a nossa pele e ajudando a relaxar alguns dos nossos músculos.
Agnes, desliga o chuveiro e pega o meu frasco de shampoo.
— Abaixa.
Ela ordena. Sem pensar muito, faço o que ele pede. Me abaixo, ficando com o rosto de frente para a sua barriga. Ela abre o frasco e coloca Um pouco do líquido em sua mão, antes de começar a passá-lo em meus cabelos.
Ela ensaboa o meu cabelo e começa a massagear o couro cabeludo com as pontas de seus dedos.
Era engraçado ver como agente ficava bem juntos, há um tempo atrás nem sonhávamos com essa possibilidade, até os nossos pais nos obrigar a casar.
Pensando melhor, agente não queria essa união. Mas, com o passar dos dias, fomos gostando da presença um do outro e no final acabamos nos amando, mesmo quando insistiram que deveríamos nos separar.
Eu a amava e ela me amava e isso era simplesmente perfeito.
Só acho que o nosso agente merecia mais do que um casamento forçado. Talvez um novo casamento, dessa vez por escolha própria.
Sim, um novo casamento seria perfeito e mais algumas semanas de lua de mel, em algum lugar lindo, ou até mesmo na fazenda, seria maravilhoso.
— Agnes...
— Oi querido?
Ela fala, enquanto continua a massagear o meu couro cabeludo.
— Quer casar comigo?
Ela para e olha nos meus olhos, sem entender. Então, refaço a pergunta.
— Querida, quer se casar comigo novamente?
Ela arregala os olhos, surpresa com o meu pedido. E a demora para dar a resposta, estava fazendo o meu estômago revirar de ansiedade.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minha Querida Esposa
RomansaAgnes Santana, uma moça pura e sonhadora, ela é forçada a se casar com o noivo de sua irmã, logo após ele sofrer um acidente e ficar paraplégico.