Capítulo 20

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Arthur LeBlanc

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O dia começou como uma pequena dança caótica.

Meu celular tocou as cinco da manhã, era o meu pai.

Ele estava agoniado e furioso, pelo que ele disse duas das nossas cargas de drogas ilegais foram roubadas.

E por quem?

Disso ninguém sabe, não houve nada estranho ou suspeito, tudo estava indo bem como sempre,  até ele receber a notícia de um dos seus homens, dizendo que eles haviam sidos roubados.

O problema é que tudo desapareceu, até mesmo o nosso pessoal que estava transportando as drogas.

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— Calma pai, não estou conseguindo entender...

Esfrego os meus olhos, morrendo de sono, o dia já estava claro, mas eu não sou, digamos um homem do dia.

— NOS ROUBARAM PORRA!

Ele fala furioso, ouso a voz da minha mãe no fundo, pedindo para ele se acalmar.

— Pera aí, como assim nos roubaram? — Não ousariam...

— MAS ousaram Arthur.

— Quem fez isso?

— Não sabemos ainda, estou indo para San Diego averiguar isso pessoalmente.

— A carga iria atravessar a fronteira.

— Isso, em duas.

— Duas? Normalmente não é um de cada vez?

— Sim, mas isso não vem o caso agora!

— Certo...

— Eram dois caminhões, um iria entrar em San Diego, enquanto a outra na Tijuana.

— Entendi... — O que exatamente eles levaram?

— O quê iria para San Diego, estava transportando cinquenta kilos de Haxixe, cinquenta de ópio e mais cinco de codeína.

Ele continua.

— E o que iria entrar no México, transportava cinquenta Ecstasy, cinquenta de LSD e mais cinquenta de Metanfetamina.

— Eles roubaram as duas cargas?

— Sim, levaram tudinho, até mesmo os transportadores.

— Pera, eles levaram o pessoal que estavam transportando?

— Essa é uma das (milhares) de possibilidades, já que não encontraram os corpos deles.

— Acha que eles estavam trabalhando para o pessoal que nos roubou.

— Também é uma possibilidade, a mais plausível, na verdade.

Noto que o tom que ele está usando agora é um pouco estranho, tem algo a mais, eu posso sentir.

— Quem estava no comando?

Ele demora um pouco para responder.

— O seu tio...

— John?

— E você tem outro que ainda esteja vivo?!

Ele fala quase perdendo a paciência.

Solto um suspiro.

— No momento eu não estou servindo para muita coisa pai.

Continuo.

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