Obrigado por estarem lendo a minha história.🙏
Espero que vocês estejam gostando. 🥰
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Sinto o meu rosto esquentar, todas as vezes que me lembro do beijo.
Já faz duas semanas desde o acontecimento.
Mas ainda sim, o meu corpo estremece, com a sensação da sua língua duelando contra a minha.
Naquele dia, quando o beijo terminou, toda a sensação de desejo, foi substituída pelo constrangimento.
Fiquei ainda mais constrangida, quando ele não falou uma sequer palavra.
A única coisa que pude fazer em seguida, foi sair em disparada para o meu quarto, deixando ele lá sozinho.
Evitei por cinco dias seguidos. Três deles foram bem sucedidos, porém os outros foram um fracasso total.
No quarto dia, eu praticamente esbarrava nele a cada passo que eu dava dentro da casa.
E os próximos dias não foram tão diferentes.
Cansada de ficar deitada na minha cama lendo algum dos tediosos livros de contabilidade, que ficam na biblioteca.
Decidi colocar alguma roupa mais decente que não seja a minha camisola e ir dar uma volta pela Cachoeira.
Me troco rapidamente e saio.
Assim que passo pela porta, dou de cara com o Arthur, em frente ao meu quarto.
— Você....
— Sim, eu?
Porque diabos ele está com esse sorrisinho divertido no rosto?
Já faz alguns dias que ele começou a me perseguir.
E sempre vem me assombrando com este maldito sorriso.
Por deus! Eu tenho uma certa fraqueza por rostos bonitos.
E essa cara... é excessivamente lindo!
Não posso deixar de ter pensamento impuros quando ele sorrir assim para mim.
Não depois daquele dia, não depois daquele beijo!
— Pensei que o seu quarto fosse no outro corredor.
— E é.
Ele cruza as mãos em cima do seu colo.— Então, porque está neste corredor, em frente ao meu quarto, de novo?
— Gosto dessa parte da casa.
— Mentiroso, você mandou colorem as minhas coisas desse lado da casa, porque quase não vinha aqui.
— Você está certa... — Eu quase não vinha, mas agora eu venho.
— Porque?
— Estou mudando o meu escritório.
Ele aponta para o quarto ao meu lado, que aparentemente estava vazio.
— Para um quarto ao lado do meu?
— Por que não? Esse quarto é mais ensolarado.
— Mande construir mais algumas janelas no escritório atual.
— Não, vai dar muito trabalho. Aqui é melhor. Além do mais , vamos voltar para cidade em alguns dias.
Olho para o quarto, que dentro de algumas horas vai virar um escritório e depois para ele.
— Tudo bem, faça como quiser. A casa é sua mesmo.
— Ela também é sua, já que é minha esposa.
— Somente no papel, mas isso não é importante agora.
Ele sorrir novamente.
— E o que é importante agora?
— Que está na minha hora de ir.
— Ir para onde exatamente?
— Porque eu lhe diria para ode estou indo?
— Por que sou o seu marido.
— Como já disse antes, apenas no papel.
E como você disse antes, isso não é relevante no momento.— Então, para onde está indo?
Solto um suspiro, antes de responder.
— Vou até a cachoeira.
— Hum... a cachoeira, faz anos que não vou até lá.
Ele olha para o nada, depois volta o seu olha para mim, com um sorriso no rosto.
— Então, vamos?
— Eu tenho escolha?
— Não, mais fique livre para dá, um palpite.
Solto um suspiro antes de posicionar-me logo atrás dele e ajudá-lo com a cadeira de rodas.
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O caminho até a cachoeira, não é tão ruim assim. Chega a ser dificultoso por conta da caldeira de rodas, mas até que é bom.
Depois de dez minutos, finalmente chegamos.
— Caramba... eu praticamente havia me esquecido de como aqui era lindo.
— Claro, você estava ocupado demais, levando uma vida de “playboy”.
Ele olha para mim em reprovação.
— O quê? Estou mentindo?
— Sinceramente, depois que nos casamos, parece até que a sua língua tem vida. — Sempre com as respostas na ponta dela.
— Nada de mais, apenas tentando não ser uma idiota outra vez.
Por um tempo ele não fala nada, depois de alguns segundos.
Ele desvia o olhar da água caindo, e olha para mim.
— Aqui não tem lugar para se sentar?
Dou uma olhada em volta.
— Não, não tem.
— Você passou uns dez minutos caminhando até, e me ajudou a vim também. — Não está cansada?
— Um pouco, mas estou bem.
Senta aqui.
— O que?!
Olho para ele incrédula.
— Como assim?
— Estou pedindo para você se sentar aqui e descansar.
— No seu colo?
— Está vendo algum outro lugar onde pode se sentar.
Olho em volta, procurando outra maneira.
— Cuida, eu não arranco pedaço.
— Só morde não é?
— Sim, eu só mordo. Rs
Ele sorrir daquela maneira que faz o meu coração bater mais forte.
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Minha Querida Esposa
RomanceAgnes Santana, uma moça pura e sonhadora, ela é forçada a se casar com o noivo de sua irmã, logo após ele sofrer um acidente e ficar paraplégico.