Capítulo 37

13.7K 660 15
                                    

Agnes LeBlanc

𝕵𝕵𝕵

Os últimos dias estavam estranhamente calmos. Sem corpos jogados na frente da minha casa, sem a doida da minha irmã me perturbando, o meu pai parou de pegar no meu pé e, a minha vida sexual com o meu lindinho está mais que perfeita.

— Tem certeza que não quer ir comigo? — Eu só vou pegar alguns documentos e voltar para casa.

Arthur, chega mais perto de mim e deposita um beijo no meu ombro.

Ele me trouxe para almoçar em um restaurante tailandês, e durante toda a refeição esteve tentando me convencer a voltar para casa com ele.

— Não adianta lindo, eu já marquei com a Miranda.

Ele me olho com aquela cara de cachorro abandonado.

— Desmarca...  Diz que está com dor de cabeça e vai ter que ficar em casa.

Sorrio.

— Eu já fiz isso dá última vez, não posso ficar dando "bolo" na minha amiga para sempre.

— Essa vai ser a última vez baby...

Ele também falou isso das outras vezes que marquei com ela. Sabotando todas as minhas tardes de compras com a minha amiga.

As vezes sinto vontade de enganá-la, mais aí ele me beija e logo o meu corpo se arrepia por completo, e como a ótima bobona que sou, sempre acabo cedendo e passando as tardes, deitada na cama com ele.

— Não adianta Arthur, não vou desmarcar.

Ele continua com a cara tristonha, que me faz ceder a toda as suas manhas.

— Mas, prometo tentar chegar cedo, para ficar com você.

— Hum... não sei se eu quero não.

Olho para ele incrédula.

— Não acredito, que você está me dispensando!

Ele sorrir.

— Brincadeirinha meu amor. — É claro que eu quero.

Os seus lábios tocam rapidamente os meus em um beijo demorado.

— Bem, vamos logo, quanto mais rápido você for, mais rápido irá voltar para mim.

Sorrio.

— Isso é verdade.

Arthur, paga a conta, em seguida saímos do restaurante e fomos para o carro.

Miguel e Fred, que são os meus seguranças, já estão me esperando com o carro do outro lado da rua. Arthur, atravessa a rua comigo e me beija, antes que eu entrasse no carro e saísse em direção ao shopping.

Vinte minutos depois estou passando em frente algumas lojas, com a Miranda, e os meus seguranças logo atrás.

— Eles não desgrudam mesmo não é?

— Eles não podem, caso algum dos dois vacile de alguma forma, o Arthur, irá comer o fígado dos pobres rapazes.

Falo enquanto entramos em uma das lojas de roupas.

— Bem, pelo menos eles são gatinhos...

Me viro para Miranda, ela estava olhando descaradamente para o Miguel, enquanto ele a comia com os olhos.

— Você tem sorte Agnes, é uma maravilha ficar olhando para esses gatinhos todos os dias.

Dou de ombros.

Minha Querida Esposa Onde histórias criam vida. Descubra agora