Capítulo 39

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Arthur LeBlanc

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Peguei alguns papéis na empresa e voltei para casa. Passei a tarde quase toda trabalhando, enquanto esperava a minha princesa voltar para casa.

Deu seis, sete, oito, nove da noite, e nada dela voltar para casa, nem mesmo uma mensagem ela me mandou. Isso me deixou frustrado e preocupado.

Levantei da cama e troquei de roupa, me preparado para ir procurá-la. Nesse momento, o meu celular toca, olho o nome que aparece na tela e vejo que é o meu pai. Então, pego o aparelho e atendo a chamada.

— Oi pai.

Ele demora alguns segundos para responder.

— Arthur, está em casa?

Arrumo a manga da minha camisa.

— Estou sim, porquê?

Ele parece hesitante, do outro lado da linha.

— Escuta, eu preciso que você venha agora mesmo para casa.

Pelo seu tom, aconteceu algo.

— O quê aconteceu?

Ouço ele suspirar.

— Venha logo, é importante. Eu e a sua mãe, estamos lhe esperando, não demore.

Antes que eu fale qualquer coisa, ele desliga a chamada.

Suspiro frustrado. Pego a minha carteira e saio de casa.

Antes de eu pegar o carro e sair, deixo uma mensagem de voz para Agnes.

— Senhora LeBlanc, quero avisá-la que está muito encrencada. — Você prometeu voltar mais cedo para passar o resto do dia na cama comigo. — Estou muito triste, por ter ficado todo esse tempo sozinho. — Sem falar que já está muito tarde e já era para essa sua bunda linda estar em casa.— Então, é melhor preparar, porquê eu não vou deixar você é essa sua bundinha linda, escaparem tão facilmente hoje.

Guardo o celular no bolso e entro no carro. Minutos depois, estou na casa dos meus pais.

— Então, o que era tão importante, que nem mesmo poderíamos deixar para resolver amanhã.

Falo entrando na sala de estar, onde estavam os meus pais e o pai da Agnes. Não me preocupei em ser educado com ele, uma vez que o que ele quer é fazer com que eu me divórcie da minha esposa.

— Temos um problema.

A minha mãe fala. Me acomodo no sofá ao seu lado.

— Eu percebi, pela companhia que temos aqui.

Fernando cruza as pernas e fala:

— Minha presença é por uma boa causa.

" Uma boa causa? — Sei... Esse velho é igual a uma raposa, sempre tentando ser o mais esperto. "

Meu pai me entrega uma pasta.

— Olha.

Ele ordena, enquanto segura a pasta em minha direção.

A pego, e começo a olhar o conteúdo contido ali. Dois homens mortos e uma garota com o rosto machucado.

Normalmente, eu apenas jogaria a pasta de volta para o meu pai, achando a situação mais que normal, já que havia me acostumado com aquele tipo de situação. Mas, os rostos conhecidos daquelas pessoas fizeram com que o meu sangue congelasse.

As pessoas das fotos, eram Miguel e Fred, os seguranças que eu havia encarregado de cuidar da segurança da minha esposa, e a garota toda machucada é a melhor amiga dela.

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