Arthur LeBlanc
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Peguei alguns papéis na empresa e voltei para casa. Passei a tarde quase toda trabalhando, enquanto esperava a minha princesa voltar para casa.
Deu seis, sete, oito, nove da noite, e nada dela voltar para casa, nem mesmo uma mensagem ela me mandou. Isso me deixou frustrado e preocupado.
Levantei da cama e troquei de roupa, me preparado para ir procurá-la. Nesse momento, o meu celular toca, olho o nome que aparece na tela e vejo que é o meu pai. Então, pego o aparelho e atendo a chamada.
— Oi pai.
Ele demora alguns segundos para responder.
— Arthur, está em casa?
Arrumo a manga da minha camisa.
— Estou sim, porquê?
Ele parece hesitante, do outro lado da linha.
— Escuta, eu preciso que você venha agora mesmo para casa.
Pelo seu tom, aconteceu algo.
— O quê aconteceu?
Ouço ele suspirar.
— Venha logo, é importante. Eu e a sua mãe, estamos lhe esperando, não demore.
Antes que eu fale qualquer coisa, ele desliga a chamada.
Suspiro frustrado. Pego a minha carteira e saio de casa.
Antes de eu pegar o carro e sair, deixo uma mensagem de voz para Agnes.
— Senhora LeBlanc, quero avisá-la que está muito encrencada. — Você prometeu voltar mais cedo para passar o resto do dia na cama comigo. — Estou muito triste, por ter ficado todo esse tempo sozinho. — Sem falar que já está muito tarde e já era para essa sua bunda linda estar em casa.— Então, é melhor preparar, porquê eu não vou deixar você é essa sua bundinha linda, escaparem tão facilmente hoje.
Guardo o celular no bolso e entro no carro. Minutos depois, estou na casa dos meus pais.
— Então, o que era tão importante, que nem mesmo poderíamos deixar para resolver amanhã.
Falo entrando na sala de estar, onde estavam os meus pais e o pai da Agnes. Não me preocupei em ser educado com ele, uma vez que o que ele quer é fazer com que eu me divórcie da minha esposa.
— Temos um problema.
A minha mãe fala. Me acomodo no sofá ao seu lado.
— Eu percebi, pela companhia que temos aqui.
Fernando cruza as pernas e fala:
— Minha presença é por uma boa causa.
" Uma boa causa? — Sei... Esse velho é igual a uma raposa, sempre tentando ser o mais esperto. "
Meu pai me entrega uma pasta.
— Olha.
Ele ordena, enquanto segura a pasta em minha direção.
A pego, e começo a olhar o conteúdo contido ali. Dois homens mortos e uma garota com o rosto machucado.
Normalmente, eu apenas jogaria a pasta de volta para o meu pai, achando a situação mais que normal, já que havia me acostumado com aquele tipo de situação. Mas, os rostos conhecidos daquelas pessoas fizeram com que o meu sangue congelasse.
As pessoas das fotos, eram Miguel e Fred, os seguranças que eu havia encarregado de cuidar da segurança da minha esposa, e a garota toda machucada é a melhor amiga dela.
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Minha Querida Esposa
RomanceAgnes Santana, uma moça pura e sonhadora, ela é forçada a se casar com o noivo de sua irmã, logo após ele sofrer um acidente e ficar paraplégico.