Capítulo 25

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Agnes LeBlanc

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Levou mais ou menos meia hora, para cumprimentarmos a todos os convidados que Eloise, exigia que cumprimentássemos.

Logo após ao jantar, todos se reuniram no salão de festa, formaram pequenos grupos de conversa, enquanto alguns casais dançavam uma música serena.

— Como está indo a vida de casado?

Um senhor, cujo nome não me lembro, se senta a mesa e pergunta para Arthur.

— Maravilhosa.

— Nós primeiros anos sempre é, mais depois dos cinco, as coisas se tornam meio caóticas.

— Fala por experiência própria?

Pergunto.

— Ah! Sim... Quando me casei com a minha esposa, ela era como um anjo, hoje em dia é mais como um demônio sem alma.

Todos que estão em nossa mesa riem.

— Bem, acho que não fomos apresentados direto bela dama.

Ele estende a mão para mim em um cumprimento.

— Me chamo Castilho Ferreiro, muito prazer.

Ele fala com altivez e soberba, enquanto me olha com um olhar que poderia ser considerado de desprezo.

Mas, desprezo pelo o quê?

Pego em sua mão e o cumprimento em sinal de cortesia.

— Agnes LeBlanc, o prazer é meu.

Ele sorrir e solta a minha.

— A Sua filha é uma moça agradável, Santana.

Ele está se referindo ao meu pai, que estava sentado ao lado pai do Arthur.

— Sim, ela puxou a mãe.

Meu pai o olha com raiva, uma raiva eminente que eu não consigo entender. E, ele disse que eu puxei a minha mãe, ele nunca, nunca, fala sobre ela. Mesmo depois de eu ter lhe perguntado várias e várias vezes, durante todos esses anos.

— Imagino que sim.

O homem se vira novamente para o meu marido.

— Tem muito sorte garoto, a sua esposa é bela.

Arthur, sorrir.

Mesmo estando sorrindo, posso sentir que ele está tenso, na verdade, todos estão meio tensos,  menos esse homem chamado Castilho.

— Falo quase a mesma coisa para ela, todo santo dia.

— Faz muito bem, não é tudo dia que se encontra uma boa mulher...

Ele sorrir de uma maneira sarcástico e continua.

— Mas, se não me engano, era para você está casado com a outra filha do Santana, não?

Mesmo tentando não ficar desconfortável com aquelas palavras, eu fiquei.

— Castilho... É o aniversário da minha esposa, uma data para se comemorar...

Fala Dominic LeBlanc, o pai do Arthur, em um tom perigoso, que soou quase como um aviso.

O ar ali estava pesado e quase fora de controle, os homens se olhavam como se quisessem matar um ao outro.

Olhei para Arthur, que também olhava de forma assassinar para aquela homem, que parecia está se divertindo com tudo.

E eu ali no meio, sem entender completamente nada, do que estava acontecendo.

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