Capítulo 31

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Agnes LeBlanc

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Foi preciso tomar duas pílulas para dor de cabeça, para que ela parasse de latejar e eu pegasse no sono.

Absorvi tantas informações de uma fez só, que acabei me desgastando. Tanto a minha mente e o meu corpo estavam pesados, conseguir dormi, foi uma dádiva para mim naquele momento.

Pensei que iria ficar em um tipo de espiral do tempo, rodando e rodando no mesmo assunto, tentando absorver as coisas que o meu pai e a minha irmã jogaram na minha hoje mais cedo.

Acordei com as leves batidas de Aline, na porta, me avisando que o almoço já estava pronto.

Eu não estava com fome e sabia que não sentir tão cedo, sem muitas delongas, a disse que não iria almoçar e já que Arthur, também não viria para o almoço, não seria preciso colocar a mesa. Com isso, voltei a dormir novamente e só acordei com o meu marido acariciando o meu cabelo.

Abri os olhos devagar, as luzes do quarto, estavam apagadas e já não havia mais a luz do sol, iluminando o quarto através da janela de vidro que fica de frente para a nossa cama.

— Aline, me disse que você não comeu nada o dia inteiro...

A sua voz soou preocupada.

— Estava com dor de cabeça.

Falo enquanto me ajeito na cama.

— Tomou remédio?

— Tomei sim, chegou há muito tempo.

— Não, acabei de chegar.

Ele se acomoda ao meu lado.

Ficamos em um silêncio perturbador por alguns milésimos de segundos, antes de eu começar a soltar a bomba.

— Leonor, está de volta.

Ele não fala absolutamente nada, então continua.

— A barriga de seis meses está bem evidente, ela parecia feliz...

— Bom para ela.

Ele fala secamente por fim.

— Não a amo mais, Leonor, faz parte do passado agora Agnes.

— Será mesmo?

— O quê, está querendo dizer?

— Ela disse que o bebê é seu, e vocês vão ter um filho. Então, vai ser apenas questão de  tempo para...

Ele não deixar o terminar de falar.

— Para nada... Não vou voltar a ter nada com aquela mulher, novamente.

— Mas...

Arthur, me puxa para ele, colando as nossas bocas em um beijo.

A minha primeira reação foi suspirar e me derreter em seus braços, sentindo o meu corpo esquentar e, o meu desejo era aprofundar o beijo  até que não aguentássemos mais e, ele me possuísse.

Mas, ao contrário do que eu queria é desejava, coloquei as minhas mãos em seu peito, e o empurrei, forçando-o interromper o beijo.

Ele coloca a mão no meu pescoço e me beija novamente, dessa fez com mais força do que no anterior, me fazendo quase cair em tentação.

— Art...

Abro a boca e tento chamar por seu nome, para dizer que precisamos conversar, mais ele se aproveita da oportunidade, e coloca a sua língua dentro da minha boca e começa a acariciar a minha língua, com ela.

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