Capítulo 4

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Mel

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Mel

— Cara, eu nunca ri tanto na minha vida! — Dani comenta e uma nova onda de risadas divertidas e contorcidas se espalha dentro do Burger, chamando a atenção dos clientes em outras mesas.

— Sério, aquela cena foi hilária!

— E a cara que ela fez?

Esses comentários me fazem pensar nas risadas que deram de mim todas as vezes que aquela vaca aprontou comigo. Mas devo admitir, isso foi épico e caramba, as visualizações já passam de três e isso em menos de uma hora e os likes não estão muito distantes disso, sem falar nos comentários que meu Deus... acho que criei um monstro. Então, vingança nunca foi o meu forte e eu sei que isso terá um retorno estrondoso, e que eu preciso estar preparada para qualquer coisa. O problema é não prever o que vem pela frente. Eu simplesmente terei que estar atenta a cada segundo. Como diz a minha quase centenária avó, pisando em ovos. Mas não vou estragar esse momento com as minhas especulações as cegas. Portanto, ergo o meu copo de cerveja atraindo a atenção dos meus amigos para mim e sorrio tão amplo quanto posso, porque eu realmente sinto a necessidade de comemorar.

— Ao balde de lama, que foi a estrela dessa noite!

— A câmera do Dani que levou esse acontecimento ao mundo! — Canecas se batendo ar, risadas animadas, comemorações exageradas e é isso. Tomara que ela tenha aprendido a sua lição. Logo após a saideira, Dani deixou cada de nós em segurança nos seus devidos dormitórios e eu estendi boa parte da noite com a cara nos livros.

***

— Hum! Oh céus! — resmungo quando a galera do quarto ao lado liga o som e uma gritaria animada começa. Viro-me em cima do colchão e levo os travesseiros aos ouvidos tentando abafar o barulho. Contudo, o meu celular começa a tocar em algum lugar do meu quarto e eu me forço a abrir os olhos. A claridade me faz gemer e amaldiçoar a noite que passei praticamente em claro. No entanto, me forço a sair da cama e procurar o aparelho. É domingo e eu deveria dormir até pelo menos meio-dia... Merda, já é meio-dia! Rosno inconformada olhando para os números do relógio digital e finalmente atendo a insistente ligação com um sorriso que vai de canto a canto do meu rosto. — Mamãe?

— Mel, nossa você demorou! — Volto para a cama e me deixo cair deitada no colchão, encarando o teto cheio de estrelas que eu pintei em um momento de tédio logo que cheguei aqui.

— Passei boa parte da noite estudando e só acordei com a ligação.

— Oh, querida, me desculpe!

— Não se desculpe. Estava mesmo na hora de acordar. E o papai?

— Estou bem aqui, filha. — O meu sorriso cresce. Nossa, estou roxa de saudades desses dois! — E como foi a festa ontem?

— Você não faz ideia! Pai, era tudo como você havia dito.

O AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora